Preços no comércio eletrônico sobem 2,85%

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O índice Fipe/Buscapé, que indica a média de preços no comércio eletrônico, registrou alta de 2,85% em janeiro ante dezembro. É o quarto mês seguido em que o setor apresenta aumento de preços na variação mensal e a sétima vez na variação com base nos últimos 12 meses. Na comparação com janeiro do ano passado, houve alta de 9,01%.

Os aumentos de preços nos últimos meses refletem, segundo a Fipe, a desvalorização do real e a elevação geral dos preços no País. As categorias que têm mais peso no comércio eletrônico são diretamente influenciadas pelo câmbio: eletrônicos, informática, fotografia e telefonia.

Dos dez grupos que compõem o índice, nove apresentaram avanço de preço em janeiro ante dezembro: telefonia (3,87%), informática (3,19%), eletrônicos (3,48%), esportes e lazer (1,74%), eletrodomésticos (2,53%), brinquedos e games (3,31%), casa e decoração (1,37%), fotografia (1,28%) e cosméticos e perfumaria (0,05%). O único grupo a registrar queda foi o de moda e acessórios (-1,55%).

O Índice de Preços Fipe/Buscapé analisa uma cesta de produtos diferente das que são avaliadas pelos índices de preços gerais e foca itens que são comercializados de forma mais expressiva por meio da internet.

Carnaval -  Já os primeiros 15 dias de fevereiro, período no qual caiu o feriado do Carnaval, registraram queda de 17,9% nas vendas do comércio paulistano em comparação com igual período do ano passado, informou nesta terça-feira, 16, a Associação Comercial de São Paulo. Vale ressaltar que, em 2015, a data caiu na segunda quinzena do mês. O feriado costuma prejudicar as vendas do comércio, com fechamento de lojas e menor fluxo de compras.

Além disso, o presidente da ACSP, Alencar Burti, explicou que fevereiro é tradicionalmente um mês fraco para o comércio e que, portanto, resultados negativos são esperados para essa época do ano. Nas compras à vista, houve recuo de 17,5% e, a prazo, a queda foi de 18,3%. Na comparação com a primeira quinzena de janeiro, as vendas tiveram retração de 6,5%, sendo tombo de 2,9% nas compras à vista e declínio de 10,1% nas compras a prazo.

 



Veículo: Jornal Diário do Comércio - MG


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