Com crescimento de 0,12% até novembro, agronegócio deve fechar ano com saldo positivo

Leia em 1min 30s

Revertendo o movimento de queda observado até o mês anterior para 2015, o Produto Interno Bruto do agronegócio brasileiro voltou a subir 0,54% em novembro. As estimativas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea, Piracicaba/SP), feitas em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA, Brasília/DF), apontam que com esse resultado o agronegócio passou a acumular crescimento de 0,12% até novembro, devendo fechar o ano no positivo.

A melhora registrada no setor nos últimos dois meses foi resultado do comportamento do setor agrícola, que especificamente em novembro cresceu 0,97%, acumulando alta de 0,82% na parcial de 2015. Esse avanço se deu por conta da recuperação nos preços na comparação com o mesmo período do ano passado. Já a pecuária, ao recuar 0,37% em novembro, passou a acumular baixa de 1,36% na parcial do ano.

O segmento “dentro da porteira” se manteve em crescimento em novembro, completando cinco meses sucessivos de alta, também puxados pela agricultura. Das 17 lavouras acompanhadas, espera-se crescimento anual no faturamento de sete, entre elas o milho (5,01%) e a soja (8,86%).

No acumulado do ano os insumos assumiram a dianteira, com elevação acumulada de 3,33%. A valorização do dólar frente ao Real no ano impulsionou o faturamento do segmento, especialmente via maiores preços dos fertilizantes.

A retração da indústria de processamento animal no ano reflete os recuos em laticínios e calçados, já que a indústria de abate vem crescendo em 2015. Especificamente em novembro, apenas a agroindústria calçadista recuou; abate e laticínios subiram a taxas modestas.

O segmento de serviços do agronegócio cresceu 0,54% em novembro, sendo 0,93% referente aos serviços direcionados à agricultura e -0,29% aos pecuários. Mesmo com a alta mensal, no acumulado do período, continuou com baixa de 0,21%, resultado de queda para o ramo pecuário (-1,36%) e elevação para o agrícola (+0,32%).

 



Veículo: Site Feed & Food


Veja também

Confiança do consumidor sobe 2,1 ponto em fevereiro, aponta FGV

A confiança do consumidor subiu 2,1 pontos em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal, informo...

Veja mais
Produção recua em 2015, mas setor vê recuperação em 2017

A Associação Brasileira de Embalagens (Abre) já vê sinais de que o setor pode começar ...

Veja mais
Famílias melhoram percepção sobre finanças, diz estudo da FGV

As famílias brasileiras melhoraram a percepção sobre suas finanças no futuro, o que contribu...

Veja mais
Sondagem mostra produção ainda em queda em janeiro

                    ...

Veja mais
Desemprego em São Paulo fica estável em 14% , revela Dieese

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) registrou relativa estabilidade ao passar...

Veja mais
Mais de um terço da indústria do País ficou ociosa em janeiro

A indústria brasileira operou com apenas 62% da capacidade instalada em janeiro, repetindo o percentual registrad...

Veja mais
Hortaliças têm alta de preço nos mercados atacadistas, diz Conab

As principais hortaliças comercializadas nas centrais de abastecimento (Ceasas) no país tiveram alta nos p...

Veja mais
Preços das frutas disparam em BH, diz pesquisa do Procon da ALMG

Os preços de algumas frutas dispararam em Belo Horizonte. O desafio é comprar menos e tentar substituir os...

Veja mais
Quaresma pressiona preços dos ovos no entreposto

A oferta de frutas na Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas), unidade Contagem (RMBH) em janeiro teve q...

Veja mais