A confiança do consumidor subiu 2,1 pontos em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal, informou nesta quinta-feira, 25 a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) fechou o mês em 68,5 pontos. Em janeiro, o indicador havia subido 1,5 pontos contra dezembro.
"Em fevereiro, o consumidor brasileiro tornou-se menos insatisfeito com a situação atual das finanças familiares e menos pessimista em relação à sua evolução ao longo dos próximos meses. A notícia é favorável, mas o movimento foi ainda insuficiente para alterar a tendência de queda do indicador que mede as intenções de compras de bens duráveis no curto prazo, que atingiu o menor nível da série iniciada em setembro de 2005", avalia a economista Viviane Seda, coordenadora da Sondagem, em nota oficial.
O resultado de fevereiro foi influenciado tanto pela melhora na avaliação presente quanto pela redução do pessimismo sobre o futuro. O Índice de Expectativas (IE) subiu 1,8 ponto ante janeiro, para 69,4 pontos. Já o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 2,0 pontos no período, para 69,1 pontos.
Na comparação de fevereiro contra igual mês do ano passado, o ICC recuou 7,0 pontos. O índice, calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos (quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), tem média histórica, que considera os últimos cinco anos, em 100,0 pontos.
Segundo a FGV, o levantamento abrange amostra de mais de 2,1 mil domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 01 e 22 deste mês.
Veículo: Jornal IstoÉ Dinheiro