A Associação Brasileira de Embalagens (Abre) já vê sinais de que o setor pode começar a se recuperar a partir do último trimestre deste ano, sinalizando uma possível reviravolta do mercado brasileiro em 2017, afirma a diretora executiva da entidade, Luciana Pellegrino.
Na avaliação da especialista, os primeiros segmentos a mostrarem indícios de melhora devem ser o de alimentos cotidianos, o de produtos congelados, o de cosméticos e higiene e o de cuidados com o lar. "O que percebemos na nossa última pesquisa de mercado é que, pela primeira vez, tanto empresários como consumidores começam a demonstrar mais otimismo para o longo prazo", afirmou a executiva. "Para 2015, as expectativas eram as piores. Agora, para 2017, o cenário começa a inverter a curva", explica.
Para este ano, porém, a projeção continua sendo de decréscimo nos volumes de produção e venda de embalagens, aponta Pellegrino. "Chama a atenção a queda na indústria de abastecimento, dos produtos que são consumidos diariamente pela população, calcada por toda uma retração do cenário econômico e pela redução da capacidade de consumo da população", explica.
Veículo: Jornal DCI