Produção de bens de capital e de duráveis tem maior queda

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A forte queda na produção de bens de capital e de consumo duráveis ainda é a maior influência negativa para o indicador de atividade industrial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE ).

Conforme pesquisa divulgada na sexta-feira (4), a indústria caiu 13,8% em janeiro ante igual mês de 2014. A Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do IBGE mostrou retração pelo 23º mês seguido, com "claro destaque para os setores associados à produção de bens de capital e de bens de consumo duráveis".

Em relação a janeiro do ano anterior, a produção de bens de capital teve queda de 35,9%, enquanto a categoria de bens de consumo duráveis cedeu 28,2%. Na mesma comparação, registraram baixas as atividades relacionadas a bens intermediários (-11,9%) e itens de consumo semiduráveis e não duráveis (-7,2%).

No entanto, na passagem de dezembro para janeiro, houve alta de 0,4% na produção, com 15 dos 24 ramos pesquisados mostrando desempenho positivo. "Observamos uma dinâmica diferente, que foi a disseminação de taxas positivas, com destaque para bens intermediários", disse o especialista do IBGE, André Macedo.

Entre os setores, a principal influência foi vista em coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, que teve expansão de 2,8%.

Outras contribuições positivas importantes sobre o total da indústria vieram das atividades de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (6,1%), de bebidas (3,8%), de máquinas e equipamentos (3,1%), de produtos do fumo (24,5%), de produtos têxteis (7,1%), de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (1,4%), de produtos de metal (2,7%) e de móveis (7,8%).

Por outro lado, entre os nove ramos que reduziram a produção de dezembro para janeiro, o desempenho de maior importância para a média global foi assinalado por indústrias extrativas, que tiveram recuo de 2,7%, quarto resultado negativo consecutivo, acumulando nesse período redução de 15,2%. Também apontaram impactos negativos importantes os fabricantes de produtos alimentícios, com queda de 0,6%, de veículos automotores, reboques e carrocerias, caindo 1,0%, e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, recuando 3,6%.

 



Veículo: Jornal DCI


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