As atividades de bebidas, derivados de petróleo e outros produtos químicos deram a maior contribuição para a queda de 0,58% no Índice de Preços ao Produtor (IPP) em fevereiro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As quatro maiores variações observadas em fevereiro foram as atividades de refino de petróleo e produtos de álcool (-3,06%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (2,05%), bebidas (-2,02%) e outros produtos químicos (-1,85%). Em termos de influência sobre o total geral, os maiores impactos foram de refino de petróleo e produtos de álcool (-0,32 ponto porcentual), outros produtos químicos (-0,20 ponto porcentual) e bebidas (-0,06 ponto porcentual).
Embora tenham registrado forte desaceleração, passando de alta de 1,62% em janeiro para 0,33% em fevereiro, os produtos alimentícios impediram uma queda maior no IPP do último mês. A contribuição de alimentos para o total do indicador foi de 0,07 ponto porcentual em fevereiro.
"Alimentos aumentaram menos, mas têm um peso muito grande sobre o indicador", justificou Manuel Campos Souza Neto, técnico do IPP na Coordenação de Indústria do IBGE.
Entre as 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação pesquisadas que integram o indicador, 10 registraram variações positivas de preços em fevereiro. Em janeiro, 18 ramos tinham aumentado preços.
Veículo: Jornal Estado de Minas - MG