Dieese calculou em R$ 3.716,77 o salário mínimo necessário para as despesas básicas de um trabalhador e sua família.
Os preços da cesta básica caíram em 15 das 27 capitais brasileiras em abril, segundo o Dieese, que divulgou hoje (11) sua pesquisa mensal. As principais quedas foram registradas em Brasília (-3,84%), Palmas (-2,97%) e Belo Horizonte (-2,35%). Das 12 capitais com aumento, os mais expressivos foram apurados em cidades do Nordeste e do Norte: João Pessoa (3,96%), Recife (3,27%), Natal (2,61%) e Boa Vista (2,52%).
De acordo com o Dieese, a cesta mais cara é a de São Paulo (R$ 442, seguida de Florianópolis (R$ 438,56) e Rio de Janeiro (R$ 433,96). As de menor custo são de Natal (R$ 334,49), Rio Branco (R$ 343,86) e Salvador (R$ 344,29).
De janeiro a abril, todas as cidades acumulam alta, chegando a 17,21% em Belém, 13,90% em Aracaju e 13,88% em Goiânia. O instituto registrou altas menos intensas em Porto Alegre (0,60%), Curitiba (1,16%) e Porto Velho (1,94%).
Com base na cesta mais cara, o Dieese calculou em R$ 3.716,77 o salário mínimo necessário para as despesas básicas de um trabalhador e sua família. O valor corresponde a 4,22 vezes o mínimo oficial (R$ 880), ante 4,25 no mês anterior. De um mês para o outro, o tempo médio necessário para adquirir os produtos quase não variou, passando de 96 horas e 24 minutos para 96 horas e 26 minutos.
Entre os produtos com predominância de alta no mês passado, os destaques foram a batata, leite, manteiga, farinha de mandioca, feijão e açúcar. O preço do tomate caiu na maioria das cidades.
Veículo: Site Rede Brasil Atual