Mulheres são a maioria entre os desempregados

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Jovens e em idade de trabalhar, as mulheres são, atualmente, a parcela da população brasileira que mais sofre com as altas taxas de desemprego. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos 11,1 milhões de pessoas que buscam por uma vaga de trabalho em todo o País, 50,8% são do sexo feminino, ou seja, mais da metade. No total, são 5.638 milhões trabalhadoras fora do mercado de trabalho.

Em Minas Gerais não é diferente, entre os 1,2 milhão de desocupados, 606 mil são mulheres (50,3%). A Grande BH também acompanha esta tendência: existem, hoje, 194 mil desempregadas, o equivalente a 51,3% do total de pessoas sem emprego.

Esse cenário é ainda mais desanimador ao levar-se em conta que a mulher já luta pela paridade dos salários e seu ingresso no mercado foi mais tardia. “Todas as conquistas femininas devem ser valorizadas e, justamente por isso, não devemos retroceder dessas vitórias”, ressalta a coach de carreira e professora universitária Sara Bambirra.

“Somos ainda a maioria da população brasileira, 52,2%. Atualmente, somos provedoras de cerca de 38% dos lares em todo o País. Somos maioria até mesmo no número de eleitoras em âmbito nacional, com um percentual equivalente a 51,7%”, exemplifica Sara Bambirra sobre os números relevantes da participação da mulher no cotidiano do País.

Como coach de carreira, Sara Bambirra dá algumas dicas para driblar a falta de empregos e contribuir para a recolocação de mercado. “Independente do sexo, é importante que o candidato mantenha um currículo atraente, que exponha suas habilidades, não só sua formação acadêmica e profissional, mas de relacionamento”, frisa.

“O momento é propício para buscar fugir do óbvio e alçar novos voos. Tenho falado para as pessoas tentarem empreender em negócios que, não necessariamente, estão na órbita da profissão que formaram na faculdade: é o que tem sido chamado de sevirabilidade, a habilidade de captar um nicho do mercado que não está sendo atendido e investir, se virar, se movimentar”, completa.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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