A produção de laranja em São Paulo, Estado que abriga o maior parque citrícola do país e do mundo, deverá somar 352,57 milhões de caixas de 40,8 quilos na safra 2009/10, cuja colheita de variedades precoces está no início.
Se confirmada, a estimativa do Instituto de Economia Agrícola (IEA) e da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) - vinculados à Secretaria da Agricultura paulista - representará queda de 0,6% em relação ao volume calculado para 2008/09.
Do total previsto para a nova temporada, aproximadamente 81% será destinado às indústrias fabricantes de suco de laranja instaladas no Estado. O restante envolve laranjas para mesa e a fruta colhida de pomares domésticos.
De acordo com IEA e Cati, a área ocupada pelos pomares em São Paulo deverá permanecer estável em 723,91 mil hectares. Isso porque, embora a doença conhecida como greening esteja provocando a erradicação de árvores sobretudo no norte do Estado, há produção nova em polos como Itapeva, Avaré, Botucatu, Mogi Mirim, Ourinhos e Orlândia, na porção centro-sul.
Os órgãos da Secretaria da Agricultura alertam que projetada retração da produção decorre do fato de que o rendimento dos pomares tende a cair 1,6% em 2009/10 por causa de adversidades climáticas em épocas críticas ao desenvolvimento dos pomares e de menos tratos culturais.
A Secretaria da Agricultura de São Paulo informou, ainda, que prepara um convênio com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ligada ao Ministério da Agricultura, que prevê o levantamento e a divulgação da produção nacional de laranja, que é sempre algo de controvérsias.
Veículo: Valor Econômico