Magazine Luiza faz planos mais modestos para Grande São Paulo

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Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza, terceira maior rede de móveis e eletroeletrônicos do País, sentiu a pressão do que é bater de frente com a líder do setor, a Casas Bahia, em uma cidade como São Paulo e desistiu da abertura de pelo menos 28 lojas na região. "Em São Paulo caberiam mais 40 lojas", diz a empresária que, no final de 2008 havia previsto a inauguração de 120 lojas na Grande São Paulo até 2010. Atualmente, a rede conta com 52 pontos-de-venda na capital paulista e cidades vizinhas. "Vamos abrir quatro unidades em breve, os imóveis já foram alugados. Temos que consolidar nossa presença em São Paulo para depois ir para outras capitais. No total, na Grande São Paulo caberiam mais 80 ou 90 lojas", completa.

 

Enquanto ainda não consegue ter verba suficiente em publicidade para brigar com a Casas Bahia, a empresa aposta suas fichas em promoções no programa dominical Domingão do Faustão, da Rede Globo. "Quem me dera se eu tivesse dinheiro igual a ele", diz Luiza, referindo-se ao concorrente Michael Klein, dono da Casas Bahia. "No intervalo dele entra o Jornal Nacional", brinca a empresária fazendo referência ao número de vezes em que os comerciais da Casas Bahia são veiculados no horário nobre da Rede Globo.

 

Vendas virtuais

 

Se o Magazine Luiza, que nasceu na cidade de Franca (SP), demorou para chegar à Grande São Paulo - foram 50 anos longe do mercado paulistano -, a varejista tem ao menos uma vantagem em relação a empresa dos Klein: a presença na internet. "Somos a segunda no ranking do varejo eletrônico", comemora Luiza. A primeira colocada é a B2W, que engloba empresas com Americanas.com, Shoptime e Submarino. O Magazine Luiza vende produtos pela internet desde 1999, enquanto a Casas Bahia ingressou no comércio eletrônico apenas em fevereiro deste ano.

 

Veículo: Gazeta Mercantil


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