Soja faz Paranaguá voltar a crescer em exportações

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Enquanto os portos de Santos e Vitória, que ocupam a primeira e segunda posição no ranking de receita cambial, registraram quedas de 19,3% e 7,6%, respectivamente, entre janeiro e abril, Paranaguá conseguiu uma variação positiva de 0,2% em função da maior movimentação da soja e de produtos congelados que voltaram a obter bons preços no mercado internacional. A informação é da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), tendo como base dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. 

 

Em abril, por exemplo, a receita cambial do terminal paranaense superou em quase 24% o valor exportado no mesmo mês de 2008. Foram mais de US$ 1,24 bilhão, no último mês, contra pouco mais de US$ 1 bilhão em abril do ano passado. No acumulado do primeiro quadrimestre, a receita acumulada foi de US$ 3,66 bilhões contra os US$ 3,65 bilhões no mesmo período de 2008.

 

Alta nas exportações

 

Os principais produtos exportados pelo Porto de Paranaguá vêm registrando altas. O embarque de soja somente em abril participou com 29,89% das exportações aumentando 30,4% em volume, passando de 1,42 milhão de toneladas para 1,86 milhão de toneladas. Em valores, as exportações de soja somaram US$ 692,2 milhões ou 24,8% a mais do que em abril de 2008, quando foram negociados US$ 554,8 milhões, refletindo os bons preços do mercado internacional.

 

Os congelados - carnes suína, bovina e de aves - lideraram a participação nas exportações, no acumulado de janeiro a abril, com 23,47% do total auxiliados em boa parte pelas dificuldades de operação em Itajaí (SC), atingido por enchentes. Foram negociadas no mercado externo 570,3 mil toneladas, somando US$ 874,9 milhões. Os países que mais compraram as carnes congeladas embarcadas em Paranaguá foram Hong Kong, Japão, Rússia, Arábia Saudita e Holanda.

 

No primeiro quadrimestre de 2009, a soja foi o segundo maior produto exportado pelo terminal portuário paranaense, com 18,57% de participação. Saíram de Paranaguá 1,86 milhão de toneladas do grão, o que, em valores, correspondeu a US$ 692,2 milhões. Os negócios foram feitos principalmente com países como a China, Holanda, Espanha, Coréia do Sul e Irã.

 


Veículo: Gazeta Mercantil


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