Baixa oferta faz preços dos ovos subirem pela sétima semana consecutiva, diz Cepea/USP

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O preço dos ovos subiu pela sétima semana consecutiva no mercado doméstico, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea /USP), do campus da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) em Piracicaba (SP). A menor oferta do produto no início do ano, na maioria das regiões produtoras, foi o principal motivo que afetou essa alta, de acordo com a pesquisa.

Os colaboradores do Cepea explicam que a disponibilidade reduzida da proteína está relacionada com um planejamento do setor em diminuir o lote de galinhas entre o fim do ano passado e o início de 2020, o que ocasionou a baixa oferta do produto.

Além disso, com o início das aulas entre o final de janeiro e início de fevereiro, a procura por ovos aumentou, já que as merendas escolares absorvem boa parte da produção da proteína. Essa alta demanda influenciou diretamente no preços do produto.

A pesquisa do Cepea aponta ainda que a baixa oferta ampliou ainda a diferença entre os preços dos ovos vermelhos e brancos, a maior em 10 meses. Os vermelhos ficaram mais caros que os brancos, atingindo os mesmos valores do período da quaresma no ano passado, entre o início de março e fim de abril, período que costuma favorecer as vendas de ovos, segundo o Cepea.

Alta acumulada de 27% no bolso do consumidor

Segundo a Associação Paulista de Avicultura (Apa), a alta acumulada dos preços dos ovos em um ano é de 27%. O valor já ultrapassa o aumento do frango e da carne bovina.

Segundo o diretor técnico da Apa, José Roberto Bottura, além da demanda, os preços do milho também influenciaram nesse aumento.

"A galinha, 60% da alimentação dela é milho. E o milho, no ano passado, estava na faixa de R$ 42 e hoje estamos falando em R$ 55,50. Então, o custo do milho influenciou demasiadamente no custo de produção [...]. Por outro lado, estamos com uma população de baixo poder aquisitivo, estamos com desemprego elevado e isso faz com que essas pessoas que têm menos oportunidade de compras partir para o ovo em função do preços das carnes", explica.

Os consumidores já têm sentido no bolso essa alta. O fisiculturista Márcio de Campos conta que consome quase 10 ovos por dia, e agora tem que desembolsar um valor maior pra manter a dieta.

"Aquela dúzia de ovos que você comprava por R$ 6 hoje você tá pagando R$ 10, R$ 9 a dúzia. E é uma das fontes de proteínas mais baratas que nós atletas temos hoje. Não só eu, mas muitos outros atletas vão sentir no bolso", conta.

Os colaboradores do Cepea explicam que a disponibilidade reduzida da proteína está relacionada com um planejamento do setor em diminuir o lote de galinhas entre o fim do ano passado e o início de 2020, o que ocasionou a baixa oferta do produto.

Além disso, com o início das aulas entre o final de janeiro e início de fevereiro, a procura por ovos aumentou, já que as merendas escolares absorvem boa parte da produção da proteína. Essa alta demanda influenciou diretamente no preços do produto.

A pesquisa do Cepea aponta ainda que a baixa oferta ampliou ainda a diferença entre os preços dos ovos vermelhos e brancos, a maior em 10 meses. Os vermelhos ficaram mais caros que os brancos, atingindo os mesmos valores do período da quaresma no ano passado, entre o início de março e fim de abril, período que costuma favorecer as vendas de ovos, segundo o Cepea.

Segundo a Associação Paulista de Avicultura (Apa), a alta acumulada dos preços dos ovos em um ano é de 27%. O valor já ultrapassa o aumento do frango e da carne bovina.

Segundo o diretor técnico da Apa, José Roberto Bottura, além da demanda, os preços do milho também influenciaram nesse aumento.

"A galinha, 60% da alimentação dela é milho. E o milho, no ano passado, estava na faixa de R$ 42 e hoje estamos falando em R$ 55,50. Então, o custo do milho influenciou demasiadamente no custo de produção [...]. Por outro lado, estamos com uma população de baixo poder aquisitivo, estamos com desemprego elevado e isso faz com que essas pessoas que têm menos oportunidade de compras partir para o ovo em função do preços das carnes", explica.

Os consumidores já têm sentido no bolso essa alta. O fisiculturista Márcio de Campos conta que consome quase 10 ovos por dia, e agora tem que desembolsar um valor maior pra manter a dieta.

"Aquela dúzia de ovos que você comprava por R$ 6 hoje você tá pagando R$ 10, R$ 9 a dúzia. E é uma das fontes de proteínas mais baratas que nós atletas temos hoje. Não só eu, mas muitos outros atletas vão sentir no bolso", conta. 
 


Fonte: G1        


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