Índices refletem postergação de compras de maior valor devido à incerteza em relação ao emprego
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Executivos do Varejo (Ibevar), a taxa de inadimplência de pessoa física ainda deve registrar queda gradual nos próximos meses, entre 3,71% e 4,27%, com média estimada 3,99%, para março de 2021. De acordo com análises, o índice de março implica em queda de 0,15 p.p. em relação ao valor real de janeiro de 2021 e, queda também, de 0,10 p.p. em relação ao valor estimado para fevereiro de 2020.
A pesquisa contempla recursos livres (compras a prazo, créditos fornecidos e cartão de crédito) de aproximadamente 60 milhões de pessoas que votam no Brasil, com pelo menos uma parcela com atraso superior a 90 dias.
Para o economista e presidente do Ibevar, Claudio Felisoni de Angelo, o consumo do brasileiro ainda está em níveis baixos e, deste modo, é natural que a inadimplência também diminua. "A baixa confiança do consumidor para gastar funciona como um freio. É evidente que, com a procura menor por financiamentos, também cai a fatia de créditos menores e, por isso, a inadimplência não sobe", explica Felisoni.
Fonte: Redação SuperHiper