O grupo norte-americano Wal-Mart, maior varejista do mundo, obteve lucro de US$ 3,44 bilhões (US$ 0,88 por ação) no trimestre maio/julho (segundo trimestre fiscal da empresa), 0,29% menor que o de US$ 3,45 bilhões (US$ 0,87 por ação) registrado em igual período do ano passado. Em maio, o grupo havia dito que previa lucro de US$ 0,83 a US$ 0,88 por ação. As vendas líquidas diminuíram 1,4%, para US$ 100,08 bilhões, excluindo o impacto cambial, as vendas teriam aumentado 2,7%. Analistas consultados pela Thomson Reuters previam receita de US$ 103,08 bilhões.
Excluindo combustíveis, as vendas de mesmas lojas nos EUA diminuíram 1,2% entre os períodos. As vendas internacionais caíram 5,1%, enquanto o lucro diminuiu 6,2%. O grupo tem se saído melhor do que a maior parte das demais varejistas, beneficiando-se dos preços baixos e da procura de pechinchas por parte dos compradores. O diretor financeiro, Tom Schoewe, classificou o desempenho no trimestre de bom, apesar "do impacto da deflação, da recessão e das taxas de câmbio".
A varejista projeta lucro de US$ 0,78 a US$ 0,82 por ação para o terceiro trimestre fiscal, que termina em outubro. Analistas preveem US$ 0,80 por ação. O Wal-Mart estima que as vendas de mesmas lojas ficarão entre estáveis e 2% maiores do que as registradas em igual período do ano passado. As informações são da Dow Jones.
Veículo: Jornal do Commercio - RS