A Espanha pode ser o maior produtor de azeite do mundo. Mas é no Chile, garante a empresária Ana Luisa Bernacchi, que estão as azeitonas com acidez mais baixa e, por isso, melhores. "Isto se deve ao fato de que, no Chile, os produtores de azeite possuem oliveiras e as azeitonas não precisam ser transportadas", diz Ana Luisa, que foi dona do Café Florença - vendido para a italiana Lavazza - e agora entra no mercado de importação de azeites, com a ASA Alimentos.
O foco da empresa é a distribuição para restaurantes e rotisserias chiques, como a Garcia & Rodrigues, no Rio de Janeiro. A empresa, com sede no Rio, está trazendo para o Brasil o azeite 1492 com três tipos de azeitonas - Picual, Arbequina e Frantoio. Todos extra virgens e 100% monovarietais, eles acabam de receber medalha de ouro na edição deste ano da Los Angeles International Extra Virgin Olive Oil Competition. A empresa também está importando o Oromaule, extra virgem resultado de um blend de azeitonas selecionadas. Tanto Oromaule quanto o 1492 são produzidos na região do Maule, no Chile, pela Olivares de Quepu. Segundo Ana Luisa, o consumo de azeite, no Brasil, cresce 10% ao ano. "Ele é um luxo acessível."
Veículo: Valor Econômico