Sorvetes

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Jundiá é a terceira maior marca de sorvetes do país e seu crescimento é a prova de que o setor está em franca expansão.

 

De tão gostoso, o sorvete ganhou um dia especial para celebrá-lo: Dia 23 de setembro. A data marca o começo da primavera e o início de temperaturas mais quentes, favorecendo o aumento do consumo de sorvetes. Nos últimos anos, a demanda brasileira por essa delícia gelada não pára de crescer. De 3,59L per capita em 1997, hoje cada um de nós consome, em média, 4,98L, segundo a Abis (Associação Brasileira das Indústrias de Sorvete).

 

De olho nesse mercado promissor e principalmente no aumento do poder de compra das classes C, D e E, a Sorvetes Jundiá, marca nascida no interior paulista, já se coloca entre as três maiores do setor, logo após a Kibon e a Nestlé. Os dados da pesquisa realizada pela consultoria Nielsen e encomendada para a Revista Super Varejo, da Associação Paulista de Supermercados, revelam que muitos consumidores que não consumiam o produto, agora incluem o sorvete na lista de compras graças à concorrência de marcas com preço mais baixo. “Não é todo mundo que tem quinze reais para gastar com um pote de dois litros de sorvete”, constata Thaíne Cal, gerente de marketing da Sorvetes Jundiá. “Por isso, focamos as classes C, D e E, e oferecemos a elas a alternativa de consumirem um produto de excelente qualidade a um preço menor”, completa.

 

Hoje o Brasil é o 10º produtor de sorvetes do mundo e o faturamento da indústria nacional já ultrapassa US$ 1,3 bilhão por ano. Segundo a Abis, só no ano passado foram produzidos mais de 870 milhões de litros de massa e picolés. Entre 22% e 26% deste total são consumidos no interior de São Paulo, região onde a marca Jundiá foi apontada como a segunda mais lembrada pelo consumidor, pela pesquisa Top of Mind Ipeso.

 

De acordo com a Abis, os Estados Unidos lideram a produção mundial de sorvetes com mais de 61 bilhões de litros anuais. Países de clima frio e com inverno rigoroso, como o Canadá e os europeus Alemanha, Suíça e Suécia desenvolveram o hábito de consumir a guloseima também no inverno, mostrando que inverno e sorvete combinam e evidenciando o valor dado ao consumo de um alimento nutritivo. Nesse item, o sorvete é um alimento completo, por conter açúcares, proteínas, gordura vegetal e/ou animal, vitaminas A, B1, B2, B6, C, D, K, além de cálcio, fósforo e outros minerais indispensáveis à saúde. Quanto às calorias, comparativamente, 100g de sorvete de creme têm 208 calorias, enquanto a mesma quantidade de pão francês tem 269 e de ovo frito, 216 calorias.

 

Apesar de essa delícia gelada ter ganhado popularidade nos Estados Unidos, com a instalação da primeira sorveteria do mundo em Baltimore, em 1851, sua história remonta ao ano de 60 d. C., quando Nero já deliciava-se com a sobremesa, preparada com neve, e servida a seus convidados nos banquetes que promovia. Marco Polo introduziu o sorvete na Europa no século XIII e incorporou leite às receitas. No Brasil, o sorvete chegou no século passado e um de seus grandes apreciadores foi D. Pedro II. Com o surgimento das “máquinas de fazer frio” e do avanço tecnológico, o sorvete ganhou novas cores, sabores, nutrientes e uma cremosidade de salivar só de se pensar nessa delícia.

 

Sempre inovando em opções de sabores para atender ao gosto dos públicos mais variados, a Sorvetes Jundiá vale-se das propriedades nutritivas desse alimento, da tradição de consumo, que conquistou o paladar de todos os povos no mundo, e dos números crescentes da demanda brasileira para proporcionar a todas as classes a opção de consumir produtos de qualidade a um preço acessível.

 

Jundiá - A Sorvetes Jundiá começou a produção de sorvetes artesanais há mais de 30 anos, na cidade paulista de Jundiaí. Graças à qualidade do produto, sua presença no mercado não parou de crescer, e hoje a empresa é a 2ª mais lembrada no estado de São Paulo, e a 3ª mais popular entre os potes de 02 litros em todo o Brasil.

 

Hoje, a fabricação da Sorvetes Jundiá se concentra no município de Itupeva, a 70 quilômetros da capital paulista. Dali, a fábrica de delícias distribui seus produtos para todo o interior e litoral paulista, além de uma série de outros estados onde a marca tem estabelecido bases bem sólidas, como Rio de Janeiro e Minas Gerais.

 

Com mais de 80 sabores distribuídos em aproximadamente 10 linhas, a marca está presente em mais de 18.000 pontos de venda.

 

Veículo: Revista Fator Brasil


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