Super Casas Bahia promete brigar pelas vendas de Natal

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Com a proximidade do fim do ano, começam os preparativos para o maior evento de varejo de uma única rede, a Super Casas Bahia - líder em vendas de eletrodomésticos e móveis do País, com mais de 500 lojas. Segundo Michael Klein, diretor executivo da Casas Bahia, a sexta edição da megaloja, que expõe diversos estandes e produtos no parque de eventos do Anhembi, em São Paulo, e uma segunda edição na cidade do Rio de Janeiro, já estão confirmadas para este ano e devem aumentar o faturamento da companhia, que foi de R$ 13,9 bilhões no ano passado.

 

Klein afirmou, depois de sua apresentação no Fórum de Debates promovido pela Franklin Covey Brasil, ontem, em São Paulo, que as vendas da rede este ano estão se mantendo em relação às do ano passado. De acordo com o executivo, há expectativa de que a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) seja prorrogada novamente, impulsionando as vendas de itens de linha branca, por exemplo.

 

Por outro lado, para o final do ano, a esperança é que as megalojas da Super Casas Bahia tenham novamente grande movimento. "Com as megalojas conseguimos um faturamento de quase R$ 100 milhões em aproximadamente 40 dias apenas e vamos fazer de novo no Rio de Janeiro esse ano", diz. Em São Paulo, a previsão é de que o espaço seja aberto dia 1º de dezembro e fique até 9 de janeiro de 2010.

 

No ano passado, a Super Casas Bahia faturou perto de R$ 83 milhões na capital paulista, sendo visitada por 1,2 milhão de pessoas. Já no Rio de Janeiro, onde ocorreu pela primeira vez, o faturamento foi de R$ 50 milhões, com público de 350 mil pessoas. Segundo Klein, a companhia continua apostando na oferta de crédito para atrair e fidelizar clientes e vem aumentando a base do seu cartão de crédito, com 5,7 milhões de ativações. "Temos o conhecimento em dar crédito e a maioria dos nossos clientes vem por isso, temos o maior índice de aprovação do varejo, de 65%."

 

Este ano, uma retrospectiva da rede mostra que a Casas Bahia ainda tirou alguns projetos da gaveta, como a entrada no comércio eletrônico (e-commerce), que também deve incrementar as vendas de final de ano. A expectativa é que até fevereiro, o canal represente 2% do faturamento da rede. Para a implementar o e-commerce, a rede investiu R$ 3,7 milhões e seguiu passos de outras grandes varejistas que ainda não operavam na internet, no Brasil, como o Walmart.

 

"Com a crise e as dificuldades, precisávamos inovar. Estávamos aguardando um pouco para inaugurar o e-commerce e pesquisamos todas as lojas virtuais existentes para trazer novidades. Percebemos, por exemplo, que o consumidor que ver o produto direito e precisava de mais imagens", disse o empresário. Outros projetos experimentados foram o desenvolvimento da loja-conceito em shopping para a classe B e a abertura da loja na favela de Paraisópolis, em São Paulo.

 

Concorrência

 

Apesar da concentração e do gigantismo de redes como a Casas Bahia, o setor varejista ainda atrai empresas como a rede de lojas CTIS Digital, que tem previsão de faturar este ano R$ 609 milhões, perfazendo um crescimento de 32% em relação ao ano passado. Atuando há 26 anos no setor de serviços na Região Centro-oeste, a rede passou há seis anos a operar no varejo, sendo que o próximo passo será expandir suas megastores para a Região Sudeste. Com 6 megastores em operação, a rede acaba de inaugurar sua última unidade, na última segunda-feira, no Boulevard Iguatemi, dentro do complexo do Shopping Iguatemi, em Campinas (SP). Foram investidos R$ 8 milhões na nova loja, que tem área de 1.800 metros quadrados.

 

No projeto de expansão para o sudeste serão inauguradas este ano duas lojas no Rio de Janeiro, uma em Ribeirão Preto (SP) e uma na capital paulista. Esta última será aberta em dezembro no Shopping Vila Olímpia. No Estado de São Paulo serão inauguradas unidades da CTIS também em Sorocaba, São José dos Campos e São José do Rio Preto.

 

Confiança

 

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de outubro, medido pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP), confirma o otimismo dos varejistas e registrou neste mês 154,3 pontos, o maior nível da série histórica iniciada em 1994. O resultado indica crescimento de 5,6% ante setembro (146,1 pontos) e de 11% em relação a outubro de 2008 (138,9 pontos).

 

Para brigar pelos consumidores afoitos pelas compras de fim de ano, a líder em venda de eletrodomésticos e móveis no País, Casas Bahia, com mais de 500 lojas, já organiza as próximas edições da Super Casas Bahia em São Paulo e no Rio de Janeiro, com a intenção de aumentar as vendas de fim de ano e o faturamento da rede, que foi de R$ 13,9 bilhões em 2008. "Com as megalojas, conseguimos faturar quase R$ 100 milhões em cerca de 40 dias", diz Michael Klein, diretor da companhia.

 

A concorrência com a gigante Casas Bahia parece não assustar grupos como a CTIS Digital, que prevê crescer 32% este ano e faturar R$ 609 milhões. A marca abriu esta semana sua sexta megaloja, em Campinas (SP), atenta ao momento favorável de demanda. De acordo com a Fecomércio-SP, o Índice de Confiança do Consumidor bateu recorde, e o final deste ano deve ser ainda mais aquecido que o de 2008.

 


Veículo: DCI


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