Animadas com a recuperação da economia depois da crise financeira, as empresas que comercializam cestas de Natal já estão se mobilizando para atender mais encomendas para o fim de ano.
A expectativa é de compensação do movimento ruim do último trimestre de 2008.
Miguel Romano, proprietário da Casa Godinho, no centro da capital paulista, afirma que muitas empresas já começaram a pensar nos presentes para colaboradores e clientes. A loja, que tem
121 anos, vende cestas de Natal há oito décadas. Os preços dos conjuntos variam conforme os pedidos dos clientes. Vendida a R$ 79,90, a cesta mais básica tem itens nacionais e importados.
A mais sofisticada sai por R$ 1.690 – tem de champanhe a pistache importado.Na Casa Santa Luzia, no bairro dos Jardins, o movimento está melhor que o verificado em novembro passado, com volume de pedidos 2,5% maior. O proprietário da loja, Jorge da Conceição Lopes, diz acreditar que o movimento será 5% superior ao de dezembro de 2008. Segundo ele, a crise financeira não afetou as vendas da Santa Luzia. Por isso, neste ano, a loja investiu em novidades, como as tâmaras Medjoul, variedade cultivada em Israel e que é considerada a melhor do mundo.
Neste ano, as cestas mais vendidas pela Casa Santa Luzia são as encomendadas por indústrias. Os valores nessas encomendas ficam na faixa entre R$ 50 e R$ 100.
Mas também existem opções mais sofisticadas, com valores que podem chegar a R$ 3.680 – nesse caso, a cesta de Natal tem vinhos, espumantes e uísques importados, cujas marcas podem ser escolhidas pelos compradores.
Na rede – Usar a internet para incrementar as vendas foi a estratégia escolhida pela Fábrica das Emoções – Cestas e Presentes para impulsionar as vendas de cestas natalinas neste ano.
A sócia da empresa, Simone Akamim, afirma que, neste mês de novembro, os contatos de clientes para pesquisa de preços já começaram, mas ainda não houve encomendas.
Além de montar cestas tradicionais, a Fábrica das Emoções oferece a possibilidade de o cliente adicionar fotografias, brinquedos e outros itens. A empresa também usa nas cestas os logotipos dos clientes.
Veículo: Diário do Comércio - SP