Fusões crescem mesmo com crise

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Operações somam R$ 116 bilhões até setembro. Alimentos e bebidas são destaque

 

O setor de Alimentos e Bebidas liderou omovimento de fusões e aquisições, ofertas públicas iniciais (OPAs, na sigla eminglês) e reestruturações societárias, de janeiro a setembro deste ano.

 

Estas operações responderam por 45,5% do volume financeiro,seguido pelo setor de Papel e Celulose com 16,8%, segundo levantamento da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais), divulgado ontem.

 

Pelo critério de anúncio de transações, o volume atingiu R$ 116,7 bilhões. O montante é 33,4% superior aomesmo período de 2008,masmenor do que o valor de 2007, quando o mercado as operações somaram R$ 141,2 bilhões. A crise escancarada desde o último trimestre de 2008 e a retomada de investimentos neste segundo semestre influenciaramo
resultado favorável.


 
O resultado foi influenciado pelas fusões da JBS Friboi com a Bertin e da Sadia coma Perdigão (formando a BR Foods). Além disso, houve a aquisição da Seara pela Marfrig, em setembro.

 

No setor de Papel e Celulose, destaque para a operação de aquisição de Aracruz pela VCP. De acordo com Carolina Lacerda,responsável pela Subcomissão de Fusões e aquisições da Anbima, os resultados estão emlinha comas expectativas do mercado. Refletem o bom momento da economia brasileira e a recuperação da atividade de
fusões e aquisições.

 

Pelo mesmo critério de valor das operações anunciadas, dados da Anbima apontam que
32,8% das operações anunciadas referem-se a negócios com montante acima de R$ 1 bilhão
contra 19,3% do mesmo período de 2008, o que demonstra que existe uma concentração
nas operações de grandes volumes financeiros.

 

“A atividade de fusões e aquisições está aquecida globalmente e continuamos com uma
grande movimentação de empresas brasileiras, sentindo a continuidade da tendência de
consolidação em diversos setores no mercado doméstico e de formação de grandes players
capazes de competir globalmente”,diz Carolina.

 

Veículo: Brasil Econômico


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