Ministro da Fazenda se reúne com representantes do varejo e indústria

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Na pauta, desempenho dos setores e medidas de estímulo do crescimento. O superintendente da Abras, Tiaraju Pires, e o diretor de Relações Institucionais, Alexandre Seabra, participaram do encontro realizado em São Paulo


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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, convocou empresários e representantes de entidades ligadas à indústria e ao varejo nesta segunda-feira (21) para falar sobre como os diferentes setores estão enfrentando o atual momento da economia e para discutir medidas de retomada do crescimento.


O encontro ocorreu na sede do Ministério da Fazenda, em São Paulo, e, segundo a assessoria do ministro, participaram do encontro a empresária Luiza Trajano, presidente da rede Magazine Luiza; Enéias Pestana, diretor-presidente do Grupo Pão de Açúcar; Armando Ennes do Vale Junior, da Whirlpool; Fernando de Castro, presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV); Lourival Kiçula, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros); Humberto Barbato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee); Walter Cover, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Construção (Abramat); Cláudio Conz, presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco); Alexandre Seabra e Tiaraju Pires, da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), entre outros.


O ministério informou que não comentaria a pauta da reunião. Na saída, Lourival Kiçula, da Eletros, disse apenas que Mantega convocou os representantes para fazer uma avaliação do setor. "Não viemos pedir nada. (...) O governo está atento. [O ministro] está preocupado, está conversando com cada um dos setores e vendo se tem alguma coisa que o governo possa fazer, se tem alguma coisa que precise ser feita", disse.


Segundo Kiçula, o setor que ele representa "está bem". "Tem uma leve inclinação, não está tão grande o crescimento como estava no ano passado nessa hora, mas nada que preoucupe, porque a curva continua sendo ascendente."


A perspectiva, segundo o presidente da Eletros, é que as vendas no setor fechem estáveis este ano na comparação com 2010 e garantiu que este é um bom resultado, já que, no ano passado, houve Copa do Mundo. "Ano passado foi um ano especial em alguns setores, em parte por causa da Copa do Mundo", falou.


Sem prazo


O ministro, de acordo com participantes do encontro, não fez nenhuma promessa mas, segundo o presidente do Instituto de Desenvolvimento para o Varejo (IDV), Fernando de Castro, disse ter saído da reunião com a impressão de que o governo está inclinado a adotar algumas medidas de incentivo à atividade econômica de curto e médio prazo, sendo que algumas já poderiam ser implantadas ainda nesta reta final de 2011.


Mantega, de acordo com Castro, fez uma avaliação da situação econômica, dividindo-a em três fases. Na primeira, que teria sido de janeiro a abril deste ano, o governo teria conseguido reduzir com sucesso a demanda e evitar seu impacto sobre a inflação. Na segunda etapa, o governo teria conseguido enfrentar os efeitos da crise internacional que mais recentemente se aprofundou. Na terceira fase, que é a atual, o objetivo do governo é acelerar o ritmo de crescimento.


Castro, do IDV, comentou que o varejo continua crescendo, apesar da desaceleração econômica como um todo e deve fechar este ano com uma expansão de 6% a 6,5%. No ano passado, em comparação com o anterior, as vendas do varejo cresceram 10,5%.


Fonte: Do G1, em São Paulo (com informações da Agência Estado)/ Portal Abras

 

O ministro não fez nenhuma promessa mas, segundo o presidente do Instituto de Desenvolvimento para o Varejo (IDV), Fernando de Castro, disse ter saído da reunião com a impressão de que o governo está inclinado a adotar algumas medidas de incentivo à atividade econômica de curto e médio prazo



Preocupado com a perda de dinamismo da atividade econômica, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, reuniu-se hoje, em São Paulo com empresários e representantes de entidades ligadas à indústria e ao varejo. O ministro, de acordo com participantes do encontro, não fez nenhuma promessa mas, segundo o presidente do Instituto de Desenvolvimento para o Varejo (IDV), Fernando de Castro, disse ter saído da reunião com a impressão de que o governo está inclinado a adotar algumas medidas de incentivo à atividade econômica de curto e médio prazo, sendo que algumas já poderiam ser implantadas ainda nesta reta final de 2011.

 

 

 

Mantega, de acordo com Castro, fez uma avaliação da situação econômica, dividindo-a em três fases. Na primeira, que teria sido de janeiro a abril deste ano, o governo teria conseguido reduzir com sucesso a demanda e evitar seu impacto sobre a inflação. Na segunda etapa, o governo teria conseguido enfrentar os efeitos da crise internacional que mais recentemente se aprofundou. Na terceira fase, que é a atual, o objetivo do governo é acelerar o ritmo de crescimento.

 

O presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Lourival Kiçula, reforçou que não se discutiu, durante a reunião, nenhuma medida específica. "Nós não viemos pedir nada. Viemos aqui só para relatar ao ministro a nossa percepção sobre a economia", disse, referindo-se a um grupo de doze representantes setoriais, que se reuniram no escritório do Ministério da Fazenda no Banco do Brasil, na avenida Paulista. Entre eles estavam Luiza Trajano (Magazine Luiza), Enéas Pestana (Grupo Pão de Açúcar), Armando Vale Whirlpool (Whirlpool), Tiara Ju Pires (Associação Brasileira de Supermercados), Humberto Barbato (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) e Walter Couver (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Construção).

 

Indagado sobre o fato de que alguns segmentos da indústria reclamam de altos estoques, Kiçula disse que isso não está acontecendo no seu setor. "Se tiver uma ou outra indústria com estoque elevado, isso é por conta do planejamento de cada uma delas", explicou, acrescentando que neste ano os associados da Eletros devem vender cerca de 2 milhões de televisores. Esse número é praticamente o mesmo de 2010, quando houve Copa do Mundo.

 

Kiçula explicou que o real valorizado trouxe vantagens e desvantagens para o setor de eletroeletrônicos. Se por um lado encarece a produção, para as empresas sediadas na Zona Franca de Manaus a aquisição de componentes ficou mais barata.

 

Castro, do IDV, comentou que o varejo continua crescendo, apesar da desaceleração econômica como um todo e deve fechar este ano com uma expansão de 6% a 6,5%. No ano passado, em comparação com o anterior, as vendas do varejo cresceram 10,5%.

 

Fonte: Agência Estado/ Portal Abras

 

 


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