A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) apresentou hoje, em coletiva de imprensa, os indicadores das vendas reais do setor supermercadista de janeiro de 2012 e do indicador Abrasmercado, cesta de produtos de largo consumo.

 

Em janeiro, as vendas do setor, segundo o Índice Nacional de Vendas Abras, cresceram 3,84%, em relação a janeiro de 2011. Em comparação a dezembro de 2011, houve uma queda real de -19,36%. Esses índices já foram deflacionados pelo IPCA do IBGE.

 

Em valores nominais, o Índice de Vendas da Abras apresentou crescimento de 10,30% em relação ao mesmo mês do ano anterior e queda de -18,91% sobre o mês anterior.

 

 

Segundo o presidente da Abras, Sussumu Honda, este resultado já era esperado para janeiro. “O setor supermercadista iniciou o ano com um crescimento no mesmo patamar verificado em 2011. Já a queda apurada em relação a dezembro era esperada, afinal, por ocasião das festas de final de ano, dezembro é sempre o mês mais forte em vendas para o setor”, afirma o presidente .

 

Abrasmercado

 

Em janeiro, o Abrasmercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK, apresentou queda de  -0,55%, em relação a dezembro de 2011. Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o Abrasmercado apresentou alta de 4,25%, passando de R$ 303,97 para R$ 316,88.

 

A Região Norte, segundo Sussumu Honda, foi a que apresentou a cesta mais cara do País registrando R$ 357,03 em janeiro. Em comparação com dezembro de 2011, quando apresentou R$ 358,98, teve uma queda de -0,54%.
A maior variação negativa foi verificada no Sudeste, cuja cesta ficou em R$ 306,66 em janeiro, contra R$ 311,56 em dezembro de 2011, uma diminuição de -1,57%.

 

Os produtos com as maiores altas em janeiro, na comparação com o mês anterior, foram: tomate, com 9,97%; cebola, com 8,85%; e feijão, com 6,23%. Já os produtos com as maiores quedas foram: leite em pó integral, com  -3,27%; frango congelado, com -2,62%; e leite longa vida, com -2,48%.

 

Confira o histórico desses indicadores no Portal Abras.

 

Fonte: Portal Abras/ Departamento de Economia e Pesquisa da Abras