Vendas dos supermercados acumulam alta de 5,3% em 2012

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Crescimento ocorreu nos 12 últimos meses do ano na comparação com o mesmo período de 2011



Em 2012 as vendas reais do setor supermercadista cresceram 5,3% no acumulado do ano

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 em relação a 2011, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, divulgado hoje (30) pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), em entrevista coletiva à imprensa concedida pelo presidente da entidade, Fernando Yamada.


No mês de dezembro, a alta real foi de 5,37%, em relação ao mesmo mês do ano anterior, e de 28,71%, se comparada a novembro de 2012. Esses índices já foram deflacionados pelo IPCA do IBGE.

 

Em valores nominais, o Índice de Vendas da ABRAS apresentou crescimento acumulado de 11,03% em 2012, na comparação com 2011. No mês de dezembro, a variação nominal foi de 11,59%, em comparação ao mesmo mês do ano anterior, e de 29,71%, em relação ao mês anterior.

 

"Em 2012, o setor supermercadista experimentou mais um ano de crescimento, superior ao obtido em 2011, que havia sido de 3,71%", afirmou o presidente da ABRAS, Fernando Yamada.

 

Para o novo presidente da entidade, os fatores que pesaram para o bom desempenho do setor foram a manutenção do baixo nível de desemprego no País e o aumento da massa salarial, com ganhos reais de rendimento do trabalhador. "Para 2013, nossa perspectiva é de que essa tendência continue, o que nos faz traçar uma estimativa de mais um ano positivo para o setor, com crescimento real, na casa dos 3,5%", finalizou.


 


AbrasMercado: Cesta de produtos apresenta alta de 7,27% em 2012


Resultado acumulado foi impulsionado pela 
batata, cebola, e arroz



Em 2012, o AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK, apresentou crescimento acumulado de 7,27%. Em valores nominais, a cesta AbrasMercado passou de R$ 318,64, em dezembro de 2011, para R$ 341,80, em dezembro último. No mês de dezembro de 2012, a variação apurada pelo AbrasMercado foi de 1,47%, em relação ao mês anterior.


Em dezembro de 2012, os produtos com as maiores altas foram: farinha de mandioca, com 8,29%; frango congelado 8,08%, arroz, com 4,36% e a batata 3,47%.  Já os produtos com as maiores quedas no mês foram: papel higiênico, com -1,14%, sal -0,69%, carne de dianteiro -0,59% e café torrado e moído -0, 57%.


No acumulado do ano de 2012, os produtos com as maiores altas foram batata, 56%; cebola, 49,03% e arroz, 40,0%. Tiveram as maiores quedas, a carne traseiro, -6,74%, e o açúcar, -3,10%. Com variação muito pequena no ano, a carne dianteiro oscilou 0,30%.




 

Índice de Volume 

 

 

De acordo com o Índice Nacional de Volume, pesquisado pela Nielsen para a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), o autosserviço brasileiro apresentou queda de -0,6% nas vendas em volume em 2012 em relação ao mesmo período do ano anterior (quando a variação ficou em 1,7% em relação a 2010). Os resultados foram apresentados hoje (30) em entrevista coletiva à imprensa na sede da ABRAS, em São Paulo.

 

 A cesta de outros, que contém principalmente produtos de bazar desponta como a principal responsável pela queda do consumo (-5,3%), seguida pela cesta de higiene, com -1,6%. A cesta de perecíveis teve queda de -1,2% no volume de vendas; bebidas alcoólicas e mercearia doce, ambas com -0,8%, mercearia salgada, -0,7%; bebidas não alcoólicas com 2,7%; e limpeza caseira, com 1,6% foram as cestas que apresentaram crescimento em 2012.

 

Em 2012, supermercados de pequeno porte com 1 a 4 check-outs e os de 10 a 19 check-outs foram os que apresentaram maior crescimento, 1,2% e 0,8%, respectivamente; os de 5 a 9 check-outs, foi o que apresentou a maior queda com -3,0% seguido pelo de mais de 20 check-outs com -1,7 %.

 

Os produtos que apresentaram maior crescimento em volume vendido em 2012 foram bolo industrializado, 20,6%; suco de frutas pronto para consumo, com 15,3%; água mineral, com 13,0% e whisky, com 8,5%. As maiores quedas aconteceram nos seguintes produtos: açúcar, com -10,3%; sabão em barra, com -10,1%; farinha de trigo, com -7,6%; cigarro, com -6,5%; e carnes congeladas, com -5,8%.

 

  

 


Fonte: Departamento de Economia e Pesquisa da ABRAS/Nielsen


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