Chuva eleva preço dos produtos

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Chuvas encareceram a cesta básica na Capital mato-grossense em dezembro



A redução na produção da farinha de mandioca e do tomate elevaram os preços desses produtos nas gôndolas, em 14,94% e 11,77%, no intervalo de um mês, segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Considerando a variação negativa no preço de outras mercadorias, o desembolso dos trabalhadores na aquisição da cesta AbrasMercado no último mês de 2012 foi de R$ 295,29, contra os R$ 294,54 do mês anterior, representando uma alta de 0,25%.

A AbrasMercado reúne 35 produtos de largo consumo e compreende alimentos, itens de limpeza e higiene pessoal. Para Ledil Sebastiana Carvalha da Costa, 47, a cesta básica permaneceu no “mesmo” patamar caro de sempre. Assim como a maioria dos consumidores, para “salvar” o orçamento familiar, a funcionária pública está sempre em busca das promoções. “Terça-feira em um mercado e na quarta-feira em outro”, diz Ledil, que fez as contas e preferiu, durante a semana, contratar um restaurante que fornece marmitas.

A empresa avisou a ela que faria a substituição ou redução de alguns ingredientes, como o tomate, para conseguir manter a tabela de preços. O aumento na farinha de mandioca e no tomate são esperados para o início de cada ano. Segundo o diretor de Operações da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Almir de Souza Ferro, a redução na produção do fruto acontece porque o excesso de umidade facilita a propagação de doenças. “Em outros estados têm melhores condições para produzir no período de chuva, uso de estufa e tecnologias”.

No caso da mandioca, ele explica que a colheita não ocorre entre os meses de dezembro e fevereiro porque a raiz fica “aguada”. Nesse período, as plantas começam a brotar e o teor de amido na raiz diminui porque é usado como energia. Assim, o espaço do amido na raiz se enche de água. A previsão para o pós-chuva, no entanto, é que o preço da farinha de mandioca continue a subir. Ferro afirma que, como o preço do produto estava bom, muita gente plantou e vai faltar rama para o 2º período de plantio. Antes mesmo da colheita, o preço deve se manter alto com a redução estimada de 40% na área plantada no Estado. Em baixa - A maior queda foi registrada no preço da carne traseiro (-9,91%), seguido pela cebola (-4,296%) e o queijo prato (-3,72%).



Veículo: A Gazeta - Cuiabá-MT


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