Supermercados se organizam para apresentar demandas ao Governo Federal

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Presidente da ABRAS Fernando Yamada e o presidente da ACESU Severino Ramalho Neto
Para levantar os números do setor, a Associação Cearense de Supermercados (Acesu) tem o apoio da entidade nacional, Abras. O mapeamento servirá de base para demandar desonerações federaisO setor supermercadista no Brasil faturou R$ 249 bilhões em 2012, um crescimento de 11,03% sobre 2011. O objetivo do setor é chegar até 2014 com faturamento de R$ 296 bilhões. Para que isso aconteça, será preciso, antes de tudo, que o setor se conheça em todo o País. Só assim poderá pleitear junto ao Governo Federal medidas econômicas que ajudem o segmento.
 

No Ceará, para levantar os números do setor, a Associação Cearense de Supermercado (Acesu) pretende realizar pesquisa junto aos supermercados com o apoio da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), que dispõe do Instituto Nielsen para fazer esse tipo de levantamento.

Hoje, os únicos números disponíveis sobre o setor supermercadista no Estado são as 200 empresas afiliadas à Acesu que representam 450 lojas e a estimativa de público que visita as lojas diariamente: um milhão de pessoas, afirma o presidente da Acesu, Severino Ramalho Neto. Mas o universo de empresas ativas é muito maior, mas não mensurável no momento.
 

Abras Maior
 

O presidente da Abras, o paraense Fernando Yamada, esteve, ontem, em Fortaleza, apresentando aos empresários locais o Plano Abras Maior, Brasil Melhor. O objetivo de plano é fazer o setor trabalhar de mãos dadas com o Governo Federal e conseguir aumentar a participação dos supermercados no Produto Interno Bruto (PIB) do país, de 5,5% em 2012 (média dos últimos 5 anos) para 6,0% em 2014, uma participação que já havia sido alcançada em 2003.


"Ao invés de irmos ao Governo apenas pedir, vamos apresentar propostas, mostrando que o setor pode ajudar o governo a atingir suas metas", afirma Yamada, lembrando que com contrapartidas federais é possível que o setor gere 64 mil postos de trabalho a mais do que os 1,03 milhão previsto no cenário normal para 2014. "São 108 mil empregos a mais nos próximos dois anos", diz o presidente da Abras.
 

O setor espera em troca conseguir desonerações em suas operações e em produtos. Dentre as propostas está a redução das contribuições trabalhistas, a desoneração de itens da Cesta Básica, como carnes, e diminuição dos impostos para aquisição de equipamentos para novas lojas via BNDES. "Com a redução para 0,75% na folha de pagamento o Governo vai ganhar com o aumento do número de vagas no setor", explica Fernando Yamada.

Por quê
 

ENTENDA A NOTÍCIA
 

Associação Brasileira de Supermercados (Abras) diz que é preciso conhecer os números do setor em todo o país para poder pleitear, junto ao Governo Federal, medidas econômicas que ajudem a desenvolver o segmento.

 

Fonte: Jornal O Povo on line 


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