Por Fernando Teruó Yamada
A Abras está atenta às oportunidades que existem para evitar aumentos de impostos e conseguir ativar o consumo no País, por meio de uma nova política de crédito.
Foi por isso que, junto com as entidades coirmãs da União Nacional das Entidades do Comércio e Serviços (UNECS), e com os parlamentares da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Comércio, Serviços e Empreendedorismo (Frente CSE), a Abras se posicionou firmemente contra aumentos de impostos e por medidas estruturais urgentes.
No final de abril, nós da Unecs e da Frente CSE entregamos carta ao vice-presidente Michel Temer na qual falamos que para o País sair da recessão entendemos que é preciso resgatar a autoestima dos brasileiros, resgatando também a credibilidade no País e a volta dos investimentos.
Apontamos temas de interesse prioritário para o nosso setor e para o Brasil, como: simplificação tributária; aprovação do trabalho intermitente — mais flexibilidade para contratarmos pessoal; terceirização; reforma da previdência; mais investimentos na infraestrutura do País; desburocratização em todos os órgãos de governo e o aprimoramento da gestão pública.
Mas um dos pontos fundamentais da carta da Unecs e Frente CSE ao vice-presidente Michel Temer é que sejam tomadas medidas econômicas, e urgentes, que ampliem o crédito ao consumidor, com uma nova política que dê estímulo ao consumo e a geração de emprego e renda, para o fortalecimento do mercado interno brasileiro.
Outra ação recente da Abras, junto com a Unecs, foi a reunião que tivemos com a direção do Banco Central para solicitar que as empresas do Comércio e Serviços tenham acesso à contratação adicional de capital de giro, possibilitando que os recebíveis possam dar acesso a mais de uma operação bancária (ou seja, pedindo o fim da chamada trava bancária).
Nós queremos que as empresas tenham mais acesso ao crédito e, consequentemente, mais condições de crescer e estamos trabalhando por isso em diversas frentes.
É claro que o momento político-econômico atual é complicado, mas, como empresários, como líderes do comércio, não podemos deixar de nos posicionar por um Brasil em que possamos empreender mais e melhor, gerando emprego e renda.
Esse trabalho, relativo aos meios de pagamento, é apenas uma das pautas que priorizamos, com o forte apoio das 27 associações estaduais de supermercados afiliadas, que formam o Sistema Abras.
Vamos continuar trabalhando e, ao mesmo tempo, aproveitando as oportunidades, porque elas existem, e o Brasil vai sair dessa crise!
Fonte: Revista SuperHiper/edição Maio de 2016