O Walmart anunciou ontem retração de 4,2% no lucro líquido do ano fiscal terminado em 31 de janeiro, atingindo US$ 15,699 bilhões. No quarto trimestre fiscal, o gigante varejista registrou queda de 15% nos ganhos por causa do aumento nos custos, ainda que as vendas tenham avançado. Com isso, somou US$ 5,16 bilhões, ou US$ 1,50 por ação, um recuo em comparação com os US$ 6,06 bilhões, ou US$ 1,70 por ação, um ano antes. A receita subiu 5,9%, para US$ 123,17 bilhões, abaixo da estimativa de US$ 124,21 bilhões de analistas ouvidos pela Thomson Reuters. A margem operacional recuou para 6,8%, de 6,9%.
A companhia teve lucro por ação nas operações contínuas de entre US$ 1,01 e US$ 1,06 para o atual trimestre, e entre US$ 4,72 e US$ 4,92 para o ano fiscal de 2013. Analistas ouvidos pela Thomson Reuters esperavam US$ 1,05 e US$ 4,90, respectivamente.
A maior varejista do mundo tem enfrentado problemas nas vendas, com os crescentes preços da gasolina e o persistente alto desemprego pesando nos consumidores de baixa renda.
Na última segunda-feira, o grupo norte-americano de varejo informou que assumiria o controle acionário da empresa chinesa de comércio eletrônico Yihaodian. A meta da companhia é em buscar novas fontes de receita para se defender da crescente competição na China.
Pão de Açúcar
Na sexta-feira, o Grupo Pão de Açúcar (GPA) havia divulgado seu balanço. Ficou claro pelos números que o efeito Casas Bahia e Pontofrio catapultou os resultados do GPA no último ano de 2011. O lucro líquido consolidado foi R$ 361 milhões no quarto trimestre de 2011, alta de 43,1% ante o mesmo período do ano passado. No ano, foi registrado um crescimento do lucro de 16,1%, que fechou dezembro em R$ 718 milhões. As vendas totalizaram R$ 13,37 bilhões no trimestre, com alta de 21,2%. No acumulado do ano, o avanço foi de 45,2%, para R$ 46,6 bilhões.
Já o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 1,1 bilhão entre outubro e dezembro, um crescimento de 50,5%, na mesma base de comparação. A margem Ebitda cresceu 1,6 ponto percentual, para 8,2%. "Considero muito bons os nossos resultados em vista das dificuldades pelas quais o mercado passou. Conseguimos crescer em vendas e inaugurar novas lojas, mas, para o próximo ano, com o modelo econômico que o governo privilegia, temos expectativas ainda melhores", afirmou o empresário Abílio Diniz, que responde como CEO do grupo.
Para ele, os números foram animadores para o quarto trimestre. No formato Viavarejo, antes denominado Globex, a companhia comemorou incremento de 144,2% na receita de vendas líquidas, com R$ 21,017 milhões.
Para sustentar o crescimento do GPA Alimentar, que atingiu no ano Ebitda de R$ 1,949 bilhão ao crescer 15,6%, os executivos destacam três redes que têm gerado forte rendimento. Entre elas está a conversão de bandeiras que visam a aumentar o sortimento de produtos e atender a uma nova demanda dos consumidores.
Veículo: DCI