As vendas líquidas do Walmart no Brasil cresceram 6,9% de julho a setembro, sendo que as vendas "mesmas lojas" (unidades abertas há mais de 12 meses) subiram 4,7%. Houve prejuízo operacional, mas o valor não foi informado.
Para efeito de comparação, a receita líquida do Carrefour Brasil cresceu 8,6% no terceiro trimestre e a do Grupo Pão de Açucar na área alimentar, 14,5%, - a do Walmart subiu 6,9%. O GPA é a rede com expansão mais acelerada entre as varejistas que publicam resultados.
O valor do tíquete médio do Walmart subiu 8,8% e o tráfego de clientes caiu 4,1%. A margem bruta caiu 0,6 ponto percentual e as despesas operacionais cresceram mais rápido que as vendas.
A empresa está em processo de mudança de sua política comercial no país e iniciou a integração de lojas adquiridas cerca de dez anos atrás. Consultores avaliam que esses fatores explicam o aumento de despesas e a perda nos resultados.
"Continuamos a investir em preço e integração de sistemas em ambos os formatos de varejo e atacado. Estamos satisfeitos com o crescimento das vendas de e-commerce no Brasil onde estamos agora com uma média de 12 milhões de visitantes mensais", disse Doug McMillon, presidente do Walmart International. "Esperamos adicionar 1 milhão de itens [à venda] no site até ao final do ano", disse ele. "No geral, as vendas aumentaram mais de 50% [no site] em relação ao ano passado", afirmou o executivo.
A receita líquida global do Walmart cresceu 1,7% para US$ 115,69 bilhões, abaixo do projetado pelos analistas.
Veículo: Valor Econômico