O Grupo Bahamas de supermercados, com sede em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, estima crescer mais de 30% em 2014 e atingir faturamento de R$ 1,6 bilhão. Os planos são ambiciosos, já que o setor supermercadista mineiro aposta em crescimento bem mais discreto neste ano - de no máximo 6% -, mas estão embasados em um planejamento iniciado há dois anos, que prevê a abertura de mais cinco lojas no Estado até o final deste exercício. E os investimentos da rede serão superiores a R$ 70 milhões no período.
De acordo com o gerente de Marketing do Bahamas, Nelson Júnior, tudo começou em 2011, quando o grupo contratou uma consultoria para analisar as oportunidades de negócios e o mercado mineiro. "Com esse raio X do mercado nas mãos, fizemos planejamento arrojado que começou a sair do papel em 2013 e vai se desenrolar até 2015. Decidimos investir no Triângulo Mineiro e abrimos a primeira loja em Uberlândia no ano passado, e neste ano serão mais quatro na cidade e uma em Uberaba", afirma.
E os resultados já começaram a aparecer. Somente no ano passado, o Bahamas cresceu 20%, enquanto o restante do setor teve um acréscimo de apenas 4,93% em Minas. "Essa expansão se deu principalmente em função da implantação do nosso novo centro de distribuição em Juiz de Fora, que melhorou nossa logística e nos possibilitou melhor desempenho", ressalta.
Além disso, a expansão da rede para o Triângulo Mineiro também foi uma decisão acertada, o que levou o grupo a rapidamente ampliar o número de lojas na região. "Em 18 de março vamos inaugurar nossa segunda unidade em Uberlândia e as demais previstas também começam a operar neste ano", diz.
Desafio - O plano do Bahamas é atingir R$ 2 bilhões de faturamento em 2015. "O desafio, que começou em 2013, é crescer 30 anos em três. A meta é ousada, mas pretendemos fechar 2015 com 50 lojas, 12 no Triângulo. Tudo indica que vamos conseguir. Somente em janeiro, tivemos incremento de 33% no faturamento. A ideia é permanecer neste ritmo o ano todo", observa Júnior.
O gerente da rede supermercadista, que hoje é a maior do interior e a quarta no ranking do setor mineiro, diz que o fato de este ano ter eventos importantes, como a Copa do Mundo e eleições, deve favorecer ainda mais as vendas. "Somos um setor que vende por emoção. Os brasileiros vão assistir aos jogos e consumir bastante durante o mundial de futebol. Já as eleições geram empregos informais e formais. Com isso, o consumo também aumenta", completa.
Veículo: Diário do Comércio - MG