Supermercados querem cobrar pelas sacolinhas feitas à base de milho, segundo o Sindicato dos Trabalhadores Químicos.
Do lado de dentro do Expo Center Norte, o setor supermercadista comemorava a assinatura, em conjunto com o governo do Estado de São Paulo, de um protocolo de intenções para retirar as sacolas plásticas do comércio, durante a abertura da Feira Internacional de Negócios em Supermercados – APAS 2011, que acontece até a próxima quinta-feira. Enquanto isso, do lado de fora acontecia uma manifestação dos funcionários das empresas que fabricam as sacolas plásticas.
Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores Químicos e Plásticos de São Paulo e Região, Francisco Chagas, a ideia coloca em risco 30 mil empregos diretos e 100 indiretos. "O setor é formado por pequenas empresas, que terão que fechar as portas. A sacola plástica é reciclável.
Os supermercados querem é cobrar R$ 0,19 pelas sacolinhas feitas à base de milho. O consumidor deverá, em média, gastar R$ 11 a mais por mês nas compras. A novidade só interessa aos supermercados", diz.
Veículo: Diário do Comércio - SP