Em ação que reforça seu compromisso com o meio ambiente, empresa inicia programa de coleta e reciclagem de lâmpadas fluorescentes.
Enquanto as autoridades brasileiras discutem o modelo a ser adotado no País para a destinação adequada das lâmpadas fluorescentes tubulares e compactas, a Avant se antecipa e anuncia o lançamento de um programa em que passa a ser responsável pela coleta e reciclagem dos seus produtos em pontos de venda espalhados pelo País.
Num primeiro momento, o trabalho está sendo realizado em lojas de cidades que já contam com legislação municipal que obrigam o recolhimento das lâmpadas ou pilhas. Mas a intenção é que, ao longo do tempo, o programa seja estendido também a outros municípios brasileiros.
Para facilitar o trabalho de coleta, a Avant desenvolveu uma urna que passou a ser distribuída às lojas – em meados de março –, com espaços específicos para abrigar lâmpadas e pilhas usadas da sua marca. Caberá aos representantes da Avant retirar esses produtos quando estiverem em visita aos pontos de venda e encaminhar para a matriz, em São Paulo, que se encarregará do seu envio para descontaminação e reciclagem.
“Desde que foi criada, a Avant tem se destacado no mercado pelo compromisso com a sustentabilidade. Toda a nossa linha de produtos segue as exigências de normas técnicas rigorosas. Agora, damos mais um passo importante ao colaborar para que parte das lâmpadas fluorescentes e pilhas alcalinas da Avant utilizadas no Brasil tenham destinação adequada, evitando riscos de contaminação ao meio ambiente”, ressalta Gilberto Grosso, Diretor Comercial da empresa.
Riscos ambientais- A eficiência energética tem levado os consumidores brasileiros a utilizarem um número cada vez maior de lâmpadas fluorescentes, especialmente as compactas. No entanto, em sua composição estas lâmpadas contêm pequenas quantidades de mercúrio, metal pesado e tóxico que pode gerar problemas ambientais e de saúde pública. Daí a necessidade da coleta e destinação adequada.
“É importante observar que a quantidade de mercúrio contida numa lâmpada é ínfima, não representando riscos relevantes às pessoas. O problema ocorre quando há um grande volume de lâmpadas num mesmo local, como pode acontecer num aterro sanitário. Por isso optamos por lançar este programa. É a contribuição da Avant para atender a mais uma necessidade de nossos clientes”, comenta Gilberto Grosso.
Enviar lâmpadas para descontaminação e reciclagem não é novidade para a Avant. Desde julho de 2009, a empresa já efetua, mensalmente, a destinação adequada dos produtos que chegam à matriz em função de trocas, defeitos ou fim de vida útil dos produtos. “Com esse procedimento, asseguramos que nossas lâmpadas não serão descartadas no lixo comum, contribuindo, assim, para a preservação do meio ambiente livre de contaminação”, completa o diretor. A partir de agora, o trabalho será ampliado e o consumidor terá mais uma opção para descartar os produtos inutilizados.
Processo de descontaminação- No processo criado pela empresa parceira da Avant, responsável pela descontaminação e reciclagem, os cuidados com as lâmpadas têm início no transporte, feito com embalagens originais de papelão, acomodadas, de preferência, num contêiner metálico ou caixa de papelão, reduzindo o risco de quebra.
Na empresa, as peças são desembaladas, contadas e armazenadas em pallets especiais. No processo, elas são quebradas e através de sistema de exaustão forçada é feita e captura do mercúrio metálico. Também há a separação dos componentes metálicos. Todos os materiais passam, então, por um processo de destilação a vácuo, garantindo a total remoção do mercúrio.
Depois de totalmente descontaminado, o vidro pode ser utilizado na fabricação de novas lâmpadas ou na produção de esmalte para vitrificação de lajotas cerâmicas. O alumínio é refundido como metal secundário e o mercúrio recuperado é reutilizado por fabricantes de lâmpadas e outras indústrias.
Recolhimento será obrigatório- A coleta, descontaminação e reciclagem de lâmpadas fluorescentes passarão a ser obrigatórios no Brasil a partir do segundo semestre de 2012. É o que dita a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), recentemente aprovada pelo Congresso Nacional. Segundo a lei, os fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e cidadãos terão responsabilidade compartilhada na correta destinação dos produtos adquiridos, o que ainda depende da definição de um modelo de logística reversa para este fim. [www.avantsp.com.br].
Veículo: Revista Fator Brasil