Segundo o chefe-geral da Embrapa Gado de Corte, Cleber Soares, a demanda global pela produção sustentável de alimentos coloca o Brasil em posição de importância estratégica, com previsão de participação da ordem de 40% no que se refere ao abastecimento de alimentos até 2050 quando, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), a população global chegará a 9,7 bilhões de habitantes.
“Nessa lógica, a cadeia produtiva de carne, especialmente a bovina, é fundamental. Mas ao mesmo tempo, apesar de precisarmos avançar na intensificação produtiva desta cadeia, isso deve ocorrer sobre bases sólidas e ao mesmo tempo sustentáveis em vários aspectos, principalmente o ambiental, além de econômico, social e até mesmo produtivo”, enfatiza.
Ele destaca que, ao produzir a Carne Carbono Neutro, para o produtor e a cadeia produtiva não há perdas no processo. «Muito pelo contrário, só há ganhos, pois além de produzir carne e seus derivados, intensifica-se de forma sustentável a produção, contribuindo para a qualidade de vida da população (pela mitigação de gases de efeito estufa) e, sobretudo com a oferta de carne de altíssima qualidade com respeito ao bem-estar animal, de forma rentável e saudável”, finaliza.
O II Simpósio Internacional sobre Gases de Efeito Estufa na Agropecuária (II SIGEE), foi promovido pela Embrapa e Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Sistema Famasul), com patrocínio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Banco Sicredi e Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (Reflore MS). (Com informações da Embrapa)
Veículo: Diário do Comércio - MG