Empresa pode viabilizar produção de itens de memória no país, como pen drive e cartão
Na América Latina, 60% da receita da Kingston, que foi de US$ 388 milhões, veio da venda de produtos de memória para o consumidor final. Globalmente este número é de 50%
OBrasil é atualmente o único país no qual a Kingston, fabricante de produtos como pen drive e memória para computadores, estuda instalar uma fábrica. Segundo Carolina Maldonado, vice-presidente de vendas emarketing para América Latina, a empresa, que tem fábricas nos Estados Unidos, na China, em Taiwan e na Malásia, designou uma equipe para estudar a viabilização do início da produção no país. No entanto, a companhia não revela quando isso pode ocorrer.
A iniciativa tem por base bom desempenho da América Latina nos resultados da Kingston, e possíveis reduções de custo com a logística.Emvendas, o aumento é de cerca de 50%ao ano desde 2006. Nos últimos 10 anos, o fatumento na região saltou de US$ 10 milhões em 1999 para US$ 388 milhões em2009. Nesse período, a posição da companhia no varejo foi ampliada e reforçada. Enquanto globalmente 50% das vendas correspondem a produtos voltados para este público, na América Latino esse percentual sobe para 60%.
Segundo Carolina, a razão da diferença é o fato da Kingston ter sido uma das pioneiras na oferta de produtos de memória flash (pen drives e cartões de câmeras fotográficas, por exemplo), voltados para o consumidor final na região. Com isso, a empresa tornou-se uma referência para o usuário. “Fizemosumtrabalho de reconhecimento de marca na região”, diz a vice-presidente. Para se ter uma ideia da estratégia de aproximação do varejo, foramfeitas algumas ações de promoção durante campeonatos de futebol e até empraiasbrasileiras, em 2009.
No país, onde a empresa possui escritório desde 1996, o desafio, agora, é crescer para além do eixo Rio-São Paulo, onde as vendas estão concentradas. Para isso, a Kingston lançou em abril um programa de canais para se aproximar e mapear as revendas, no qual investiu US$ 500 mil. Tanto para o Brasil como para toda a América Latina é esperado crescimento de 50% em 2010.
No mundo, o índice esperado de alta na receita para 2011 é menor, em torno de 30%. A Kingston faturou US$ 4,1 bilhões em 2009 e, para este ano, templanos de abrirmais um escritório na Rússia.
Para crescer, a empresa aposta emunidades de armazenaento em estado sólido (SSD), voltadas tanto para usuários corporativos quanto domésticos. São memórias para computador que podem ser colocadas interna ou externamente, acopladas ao PCou servidor.
PRODUTOS DE MEMÓRIA
Pen drive
Chamado de DataTraveler, é um dos principais produtos da Kingston voltados para o consumidor final. A empresa prepara uma edição especial inspirada na Copa do Mundo, que deve agradar os consumidores brasileiros da marca.
Cartão
Normalmente utilizado em câmeras fotográficas digitais, videogames, e celulares, o cartão de memória é outro produto voltado para o varejo. Na América Latina, cartões de memória e pen drives respondem por 60% da receita.
Unidade de dados
Tecnologia ainda pouco explorada no país, essas unidades de armazenamento são tanto para servidores corporativos quanto para computadores pessoais. A Kingston aposta no crescimento da linha no país.
Veículo: Brasil Econômico