Alta das vendas on-line pode chegar a 20% neste Dia dos Namorados

Leia em 1min 40s

É possível que, em função do Dia dos Namorados, o comércio eletrônico cresça acima da média tradicional. Enquanto estimativas do setor apontam crescimento de 10% das vendas em loja, uma empresa especializada em balcões virtuais projeta alta de 20% no volume de compras on-line.

 

Responsável pela projeção, a Direct Express presta serviços de operação e logística para consideráveis empresas do meio virtual, como o Submarino.com e a Americanas.com. A companhia ainda acredita em faturamento de R$ 20 bilhões para o e-commerce brasileiro neste ano, o que representaria aumento de 30%, em relação ao lucro do ano passado.

 

Em 2010, as vendas pela Internet cresceram 40%, somando R$ 14,8 bilhões, segundo o relatório WebShoppers, elaborado pela e-bit, empresa de monitoramento de comércio eletrônico, com apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico.

 

A expectativa otimista deste ano decorre da consolidação do setor, aliada às novas ferramentas de auxílio, que tornam as operações mais simples e facilitam o ato da compra. As redes sociais integram essas tecnologias facilitadoras, na avaliação da Direct Express.

 

Nesse ambiente virtual, somente para o primeiro semestre, a e-bit calcula que os empresários do setor irão faturar R$ 8,8 bilhões. Isso se dará porque, acredita-se, nos primeiros seis meses de 2011 quatro milhões de pessoas farão sua primeira compra virtual, somando-se deste modo aos 23 milhões de "e-consumidores" que fizeram pelo menos uma compra virtual até hoje.

 

ADirect Express observa que, desde o final da década de '90, quando houve uma bolha financeira no comércio eletrônico, as vendas on-line vêm mudando. Algumas categorias comuns de produto, como CD, DVD e livro, vêm perdendo espaço para mercadorias que antes eram mais difíceis de adquirir, como roupas, calçados e acessórios.

 

MPEs

 

Apesar de representarem 98% dos negócios formais no Brasil, as micro e pequenas empresas (MPEs) embolsam pouco no meio eletrônico. A cada R$ 100 movimentados no e-commerce brasileiro, apenas R$ 20 vão para o caixa das MPEs, segundo Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico.

 

Veículo: DCI


Veja também

Comércio on-line atrai 19% dos internautas

O número de internautas que utilizam a rede de computadores para comprar produtos e serviços ainda é...

Veja mais
Consumidor ainda não confia nas vendas on-line

Risco na entrega de produto e vazamento de dados são fatores.   Embora o número de brasileiros com...

Veja mais
Compensação de cheque transforma papel em bits

Processo de digitalização reduz custo, mas exige investimento   Em uma época na qual &eacut...

Veja mais
Responsável por 80% dos acessos, classe C gasta R$ 273 bi on-line

No débito, a chamada nova classe média gasta R$ 273 bilhões por ano em compras virtuais. "Se consid...

Veja mais
Internet já é o 2º maior canal bancário

Com quase um quarto do número de transações efetuadas no Brasil, web só fica atrás de...

Veja mais
Segurança eletrônica movimenta US$ 2 bi

Circuitos integrados de TV respondem por 40% da indústria; monitoramento inclui portão controlado por tabl...

Veja mais
Estrela planeja entrar no segmento de jogos na internet

Maior fabricante de brinquedos do Brasil, a Estrela prepara a sua entrada no mercado de jogos online. O projeto segue a ...

Veja mais
Comércio eletrônico cresce 40% no ano passado

Com mais de 1.200 sites de compras coletivas no País, segundo a E-bit, empresa de pesquisa do varejo eletrô...

Veja mais
Grendene e Di-Santinni padronizam identificação de produtos

Projeto otimiza fluxo de mercadorias e representa vantagem competitiva.   Os produtos fornecidos pela Grendene j...

Veja mais