Grendene e Di-Santinni padronizam identificação de produtos

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Projeto otimiza fluxo de mercadorias e representa vantagem competitiva.

 

Os produtos fornecidos pela Grendene já chegam à Di-Santinni com uma identificação padronizada que contém diversas informações de que os lojistas necessitam para ter uma gestão de estoques otimizada. Características como cor, modelo e, especialmente, o tamanho do calçado, podem ser acessadas por meio do GTIN – Global Trade Item Number – Número Global de Item Comercial. Os GTINs são estruturas numéricas padronizadas internacionalmente e licenciadas pela GS1, organização global responsável pela concessão de códigos de barra para os participantes da cadeia de suprimentos e demanda em mais de 100 países.

 

As duas empresas iniciaram um projeto piloto em dezembro de 2010 e a expectativa é que em 2012 ambos já estejam oficialmente realizando o tráfego de informações de maneira automática, 100% por meio do código de barras. Para o piloto, a Grendene enviou à Di-Santinni aproximadamente 13 mil itens, faturados entre janeiro de 2009 e dezembro de 2010. O projeto será aberto de forma gradativa também para os demais fornecedores calçadistas da Di-Santinni ao longo dos próximos anos. Os principais benefícios são ganhos expressivos em agilidade, segurança da informação, evitar devolução de produtos por informações erradas nos pedidos, que podem significar perda de vendas, além de custos de transporte com os deslocamentos extra. “Se o varejista trabalha com informações corretas e em tempo menor do que dos concorrentes, ele tem vantagem competitiva no mercado”, afirma Julio César Rosina, da Grendene.

 

A indústria do setor já tem benefícios com o uso dos padrões há mais de 10 anos, como a redução de tempos logísticos, aumento da eficiência produtiva e alinhamento de processos. Hoje, o varejo reetiqueta todos os produtos com padrões de identificação internos, ao invés de aproveitar o código de barras original, gerando custos desnecessários. Os custos não se resumem somente à compra de etiquetas, mas, também, ao tempo de retrabalho e o risco de erros no processo de reidentificação. Considerando os ciclos de vida curtos para cada produto, inerentes ao setor, a possibilidade de erros com identificações duplicadas é ainda maior, por conta do constante lançamento de produtos. A segurança e a agilidade proporcionadas pelo uso de padrões globais ajudam a garantir a satisfação do consumidor final, que não corre o risco de não encontrar o produto que deseja nas lojas a qualquer momento.

 

A GS1 Brasil coordena o Grupo de Otimização Logística do Setor Calçadista – GOL, em conjunto com empresas e entidades do setor há dez anos, desenvolvendo padrões para identificação e codificação logísticas e troca eletrônica de dados na cadeia calçadista. O grupo realiza reuniões mensais para definição e implantação de melhores práticas para o setor. |www.gol.org.br .

 

Perfil-Global. Em todo o mundo, a GS1 é responsável pela padronização de processos de logística e rastreabilidade na cadeia de suprimentos e demanda. Além de estabelecer padrões de identificação de produtos para o varejo, a associação oferece serviços e soluções para as áreas de saúde, transporte e logística. A organização brasileira tem 55 mil associados. | www.gs1br.org. e www.gs1.org.

 

Veículo: Revista Fator Brasil


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