Negócio de cartões volta a impulsionar receita da CSU

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A área de gestão e processamento de cartões da CSU CardSystem volta a figurar como o principal negócio da empresa. Mesmo tendo perdido o contrato do Carrefour, em fevereiro, a unidade de cartões alcançou participação de 54,5% na receita líquida da CSU, de R$ 101,29 milhões no primeiro trimestre deste ano, ante 49,3% no primeiro trimestre de 2011, enquanto a divisão de call center, a CSU Contact, viu sua fatia cair de 50,7% para 45,5%. Nesse mesmo período, a receita subiu 8,4%.

A saída dos (estimados) 3,5 milhões de cartões do Carrefour da base da CSU CardSystem ainda terá reflexos nos números da área no segundo trimestre. Mas Mônica Molina, diretoria de relações com investidores da empresa, adianta que o crescimento mais forte das receitas será retomado no segundo semestre. "A nossa expectativa é que, no mínimo, metade das receitas venha do negócio de cartões", explica.

Um dos negócios que deve impulsionar a área de cartões da CSU a partir do segundo semestre será o processamento das transações com cartões feitas na rede Banricompras, do Banco Banrisul. Com cerca de 100 mil estabelecimentos comerciais credenciados e 80 milhões de transações por ano, a Banricompras, que já opera com Mastercard e obteve recentemente homologação da Visa para iniciar as capturas com os cartões da bandeira.

A CSU fez investimentos e está preparada agora também para estrear em outra seara: a dos cartões de crédito consignado. No momento, a empresa está em negociações com emissores.

Em algum momento, porém, a CSU deverá registrar outra perda em sua base - os cerca de cinco milhões de cartões do HSBC, que empreende um esforço para centralizar o processamento de seus plásticos, no mundo. A fatia do Brasil deverá ir para o México, mas o processo é complexo e não tem data para ser concluído. "Esse fato já foi precificado pelos nossos acionistas", avisa Mônica.

A CSU apresentou lucro líquido de R$ 7,758 milhões no primeiro trimestre de 2012, aumento de 75,7% em relação a igual período de 2011. A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) cresceu 48,8% no primeiro trimestre de 2012 sobre o mesmo período de 2011, totalizando R$ 21,4 milhões. "A empresa tem sido criteriosa tanto na gestão dos custos como na conquista de novos clientes", diz Mônica.



Veículo: Valor Econômico


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