Comércio eletrônico cresce no Brasil

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A receita é testada e aprovada por pequenas e grandes empresas


Desmitificar o investimento em publicidade online e pensar em comércio eletrônico é uma das tarefas que devem estar na lista de prioridades de todo empresário que busca o sucesso. No ano passado, o comércio eletrônico faturou R$ 18,7 bilhões no Brasil, 26% mais do que no ano anterior, segundo a e-bit, empresa especializada em e-commerce.

A receita é testada e aprovada por pequenas e grandes empresas. A Imaginarium, marca catarinense de 21 anos que fabrica objetos para presentes e decoração, foi inovadora ao marcar presença na rede para anunciar seus produtos e tem campanhas de vendas exclusivas para a internet. O diretor Caio Lodetti conta que hoje o braço online é a loja que mais vende, comparada com os pontos de venda físicos.

— Entramos no mercado online em 2005, e em 2011 chegamos a crescer em torno de 300%, se comparado com o ano anterior. Para isso, investimos 3% do faturamento em patrocínio de palavras-chave no Google e em anúncios pelas redes sociais — afirma Lodetti.

Projetos de negócios para diferentes bolsos

Para que outras possam chegar a esse patamar, o investimento inicial em publicidade online pode ser modesto, começando em R$ 300 mensais de acordo com a abrangência de visualização desejada e podendo chegar a R$ 5 mil, ensina o diretor de marketing da Goomark, Luís Felipe Cota.

— A internet não está só na moda, ela é o próximo destino do

marketing, e a tendência do mercado é que os anúncios sejam muito mais no ambiente online. E, para o mercado publicitário, a internet é importante porque está democratizando a publicidade ao igualar as condições de investimento com custo inicial muito mais acessível. É claro que o anunciante tradicional não deve mudar radicalmente de estratégia, mas avaliar o que lhe é mais vantajoso — pondera.

Na avaliação de Lodetti, o e-commerce demorou a se consolidar porque o consumidor ainda era tradicional e não se sentia confiante, mas o desenvolvimento de ferramentas de segurança e a adesão de gigantes do mercado de varejo ajudaram a conferir solidez ao segmento de comércio eletrônico.

Sucesso digital

Produtos mais vendidos (2011)

1º Eletrodomésticos
2º Informática
3º Eletrônicos
4º Cosméticos e perfumaria
5º Moda e acessórios


Veículo: Zero Hora - RS


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