Mais da metade (51%) dos consumidores brasileiros fizeram ao menos uma compra por meio de aplicativos nos últimos meses, percentual que sobe para 60% quando analisado apenas os jovens.
Os dados fazem parte de um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e apontam que os produtos com maior apelo para este formato de compra foram os eletrônicos e itens de informática (44%), contratação de serviços de transporte particular (39%), vestuário (36%), ingressos para atividades de lazer (25%), comidas por delivery (24%) e produtos de beleza ou perfumes (23%).
Para esses entrevistados, a facilidade de acesso, uma vez que a compra pode ser realizada pelo próprio smartphone é o que mais leva as pessoas a comprarem via app (52%). Outras razões são a praticidade e rapidez (49%), disponibilidade de melhores ofertas (37%) e a facilidade de organização que os aplicativos oferecem (26%). “Os dados da pesquisa não deixam dúvidas quanto ao futuro do e-commerce. Ele passará cada vez mais pelos aplicativos em dispositivos móveis, utilizados não apenas para comunicar-se durante o processo de compra, mas também para adquirir produtos e serviços, pesquisar e comparar preços”, analisa o presidente da CNDL, José Cesar da Costa.
Entre os desafios apontados para fazer este tipo de interação, 44% acham que a tela pequena atrapalha a experiência de compra e 35% não confiam na segurança dos aplicativos.
Popular entre os brasileiros, ao aplicativo de mensagens WhatsApp foi canal de comunicação com lojas para 44% dos entrevistados sendo que na maioria das vezes (73%) houve um retorno por parte do estabelecimento comercial. As interações mais comuns entre consumidor e loja foram na consulta sobre preços (14%), concretizar compra por meio do aplicativo (12%), agendar um serviço (12%), consultar sobre um produto que ficou interessado (11%) ou realizar uma reclamação (10%).
Fonte: DCI São Paulo