Em busca de preços melhores e pesquisando mais, consumidores que presentearam no Dia do Pais recorreram à internet. Entre os dias 28 de julho e 11 de agosto houve alta de 8% no faturamento dos lojistas online e avanço de 22% no número de pedidos. O tíquete médio, no entanto, caiu 11%.
No período analisado a movimentação financeira entre os lojistas virtuais foi R$ 2,1 bilhões, segundo levantamento divulgado ontem pelo Ebit/Nielsen. Ao todo foram realizados mais de 5 milhões de pedidos para data, e de acordo com Pedro Guasti, consultor de Negócios Ebit/Nielsen, houve uma mudança no comportamento do consumidor neste ano.
“A queda no tíquete médio foi impactada diretamente pela venda de produtos com menor valor agregado, como livros, tênis, suplementos, perfume, camisetas e vinho."
A posição do consumidor no ambiente digital vem em linha com o ocorrido no varejo físico, onde o brasileiro preferiu produtos de menor valor agregado e comprometendo menos o cartão de crédito. "Isso mostra que os consumidores virtuais ainda estão bastante receosos em comprar produtos caros e contrair dívidas", diz.
Lojas físicas
No ambiente físico, o Índice Cielo do Varejo Ampliado, apontou que na semana do Dia dos Pais (6/8 a 12/8) a movimentação financeira do varejo avançou de 7,7% na comparação com a semana do Dia dos Pais de 2017 (7/8 a 13/8), puxada principalmente pelos setores de Super e Hipermercados (+ 13,3%) e o de Vestuário (+12%). Quando analisado o domingo (12), a receita nominal de vendas foi similar a de domingos comuns.
“Mas olhando só Bares e Restaurante, os números indicam que muitos brasileiros comemoraram o Dia dos Pais fora de casa. A receita nominal do setor foi 7,2% maior que num domingo comum de 2018”, diz a Cielo.
Fonte: DCI