As vendas online direto ao consumidor tiveram um aumento de 20% em 2018 em relação à 2017. O valor alcançado por esse tipo de venda chegou a R$ 2,5 bilhões no ano passado, de acordo com a Ebit|Nielsen. As grandes varejistas ainda são responsáveis pela maior parte da comercialização de produtos no meio digital. Um estudo feito sobre o assunto foi apresentado na última semana durante do evento Vtex Day em São Paulo (SP).
Segundo as informações, o número de pedidos cresceu de 5,2 milhões em 2017, para 7,5 milhões no último ano. Representando um alta de 43%, quase quatro vezes mais que a média do mercado, que foi de 11%. Porém houve uma queda no tíquete médio de 16,1% se comparados os dois períodos, passando de R$ 403,00 para R$ 338,00.
Os estudiosos acreditam que a retração do tíquete médio se deu por conta do aumento do número de fabricantes que passaram a atuar no e-commerce, principalmente os que produzem para consumo imediato.
O estudo apresentado no Vtex Day (evento que reuniu palestrantes de renome internacional, como Barack Obama, entre outros empresários e investidores de destaque) chama-se “Como a indústria tem reduzido o caminho de vendas até o consumidor?”, trazendo número inéditos sobre o e-commerce brasileiro.
As lojas de varejo tradicionalmente físicas ainda são responsáveis pela maior fatia de vendas nos meios digitais, registrando 51% dessas vendas no Brasil. Chegando a ter um faturamento de R$ 27 bilhões em 2018, uma alta de 12% em relação ao mesmo período de 2017.
Os chamados “pure players”, que são aqueles que já nasceram no ambiente online, ficaram com 44,3% das vendas. Registrando um ganho de R$ 23,6 bilhões, que representa uma alta de 11%.
“A participação dos fabricantes ainda é pequena, na comparação com o todo, mas tal número já traz um fato interessante: quem entrou no online e soube usá-lo obteve resultado”, explica Ana Szasz, head da Ebit|Nielsen.
Gestão de varejo para e-commerce e lojas físicas
Esse tipo de venda direta ao consumidor exige uma tecnologia que consiga suprir todas as necessidades de cada etapa, desde o controle do estoque até a chegada do produto ao consumidor.
Atualmente existem softwares capazes de fazer toda essa conexão e facilitar a vida dos lojistas. O comércio de móveis e eletrodomésticos ainda sofre um pouco para atender a demanda do novo perfil do consumidor, porém há maneiras de fazer com que as compras possam acontecer nos meios online ou levar os consumidores às lojas físicas, garantindo um bom relacionamento entre lojista e cliente.
Na edição deste mês da Revista Móveis de Valor você vai poder conferir uma reportagem sobre a importância de um bom software de gestão no varejo. Ainda durante essa semana a versão digital da revista 187 será disponibilizada aqui no site.
Fonte: Móveis de Valor