Como as empresas brasileiras estão crescendo com marketplace e e-commerce próprio

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As empresas, em especial aquelas de pequeno e médio porte, estão cada vez mais buscando os marketplaces para poder divulgar seus produtos. Neste universo, o Brasil se destaca trazendo sempre grandes opções para os empresários do mercado, independente do ramo de atuação - seja ele eletrodomésticos, eletrônicos, cama, mesa e banho, moda, decoração, perfumaria, alimentos, bebidas etc. Com a consolidação do modelo de marketplace, o e-commerce brasileiro faturou R$ 53,2 bilhões em 2018, uma alta de 12% em relação ao ano anterior, segundo levantamento do Ebit/Nielsen.

 

Recentemente, a imprensa noticiou que o Magazine Luiza comprou a  Netshoes por US$ 62 milhões, fortalecendo ainda mais sua presença no e-commerce. Além disso, atualmente surgem rumores de que as Lojas Americanas (leia-se B2W) estariam avaliando a compra da Via Varejo, dona do Ponto Frio e Casas Bahia, conforme noticiou o colunista Lauro Jardim, de O Globo, no último dia 2. Note-se que há uma corrida entre o Magazine Luiza e B2W para ver quem fica com o título de "maior marketplace do País".

 

Fabio Barreto, CEO da agência Entendedor Digital, de São Paulo, acredita que estamos próximo de presenciar o surgimento de "uma nova Amazon" em versão brasileira. "O e-commerce vem se transformando muito rápido. As gigantes sabem que precisam se inovar sempre, pois há um rápido avanço das empresas de pequeno e médio porte", comenta.

 

Nos últimos meses, por exemplo, os layouts das marcas da B2W - Americanas, Shoptime e Submarino - passaram por atualizações para se adequarem ao mercado. Há também um esforço dos grandes sellers para corrigir problemas de lentidão e erros da plataforma, como custo dos produtos ofertados pelo vendedor.

 

A Entendedor Digital sabe da necessidade das empresas estarem nos marketplaces para ter relevância nos produtos e reconhecimento da marca, mas, ainda assim, sempre incentiva seus clientes a terem seu próprio e-commerce. Motivos? "São vários, como maior liberdade para criar campanhas próprias; ter poder de decisão do preço da mercadoria; e a não necessidade de pagamento de taxas extras aos marketplaces", diz.

 

Para quem opta em ter seu próprio e-commerce, Fabio Barreto destaca o uso de uma ferramenta já muito conhecida para alguns e ao mesmo tempo desconhecida para uma outra parcela das pessoas que precisam dos serviços de Marketing Digital: é o SEO (Search Engine Optimization). "Estratégias de SEO aplicadas de forma correta podem alavancar qualquer negócio", enfatiza. O portal Search Engine Land estima que até 2020 empresas gastem até US$ 79 bilhões em SEO.

 

Fonte: Terra

 

 


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