A Abras divulgou nesta terça-feira (27) os principais indicadores do setor, dentre eles o Índice de Volume, o Índice de Vendas e o AbrasMercado, em entrevista coletiva para a imprensa. 
Sussumu Honda, presidente da Abras. "O crescimento da massa de rendimentos contribuiu para o desempenho do consumo e deve colaborar para o incremento do faturamento do autosserviço neste fim de ano."
As vendas reais do setor supermercadista em outubro de 2012 aumentaram 2,20% em relação a setembro, de acordo com o Índice Nacional de Vendas. Em comparação com outubro de 2011, a alta real foi de 2,38%. No acumulado dos dez meses de 2012, as vendas do setor supermercadista alcançaram alta de 5,18%, na comparação com igual período de 2011. Esses índices já foram deflacionados pelo IPCA do IBGE.
Em valores nominais, o Índice de Vendas da Abras apresentou crescimento de 8,02% em outubro em relação a outubro de 2011 e alta de 2,80% sobre setembro deste ano. O acumulado nominal, de janeiro a outubro de 2012, chegou a 10,81%, na comparação com o mesmo período do ano passado.
"Entre julho e outubro, a massa salarial subiu quase 5% acima da inflação, resultado tanto do aumento real da renda como da forte criação de empregos", diz o presidente da Abras, Sussumu Honda.
Honda destaca ainda que o crescimento da massa de rendimentos contribuiu para o desempenho do consumo. "E isso deve colaborar para o incremento do faturamento do autosserviço neste fim de ano", ressalta.
AbrasMercado apresenta alta de 1,45%, em relação a setembro deste ano
Arroz, farinha de mandioca e café torrado e moído impulsionaram o resultado
Em outubro, o AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK e pelo departamento de Economia e Pesquisa da Abras, apresentou alta de 1,45%, em relação a setembro deste ano. Já na comparação com outubro de 2011, o AbrasMercado apresentou crescimento de 7,97%, passando de R$ 309,95 para R$ 334,64.
Os produtos com as maiores altas em outubro, na comparação com setembro, foram: arroz, com 7,64%; farinha de mandioca, com 2,67%; e café torrado e moído, com 2,45%. Já os produtos com as maiores quedas no último mês foram: tomate, com -6,75%; cebola, com -3,63%; e sal, com -2,32%.
Fonte: Departamento de Economia e Pesquisa da Abras/Portal Abras
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