O governo definiu o apoio à destilação de 40 milhões de litros de vinho da safra 2009/2010. São 34 milhões de litros de vinho de mesa e 6 milhões de vinífero. A medida vai permitir a produção de 4,8 milhões de litros de destilado vinífero, que serão destinados a corrigir o vinho da próxima safra 2010/2011.
A operação terá o aporte de R$ 38 milhões de recursos da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) e estima-se a correção em dois graus (2º) de álcool em substituição ao uso do álcool oriundo do açúcar. Para isto, está previsto o pagamento de aproximadamente R$ 0,16 por litro para o destilado oriundo do vinho de mesa e R$ 0,33 por litro para o destilado produzido a partir do vinho vinífero. "Com isso, nós estimamos que 200 milhões de litros de melhor qualidade da safra 2010/2011 serão corrigidos, o que fará com que o governo federal enxugue parte significativa do excesso de estoque, além de qualificar o vinho da próxima safra", avalia o diretor de Política Agrícola e Informações (Dipai) da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Silvio Porto.
O Brasil é um dos poucos países que utiliza o método de correção do vinho, que melhora a sua qualidade e permite o escoamento por meio da comercialização.
Selo fiscal
Está em discussão a implementação ainda em 2010 do selo fiscal para os vinhos nacionais e importados. Os vinicultores que são favoráveis à medida sustentam que ela poderá facilitar a identificação dos produtos, o que irá contribuir para um melhor combate à falsificação e maior fiscalização do mercado.
Veículo: DCI