No ano em que completa o seu centenário, a vinícola Salton aposta no crescimento do setor e investe na ampliação da capacidade de produção.
"Já iniciamos a importação de máquinas e equipamentos da Itália e da Alemanha para a instalação de uma segunda linha de produção", diz o diretor-presidente Daniel Salton, 56, da terceira geração da família.
Com investimento de R$ 10 milhões, a nova linha deve ficar pronta até outubro e poderá ser usada tanto para a produção de vinhos como de espumantes, dependendo da demanda do mercado.
Após perder para a Miolo a compra da Almadén em 2009, a Salton está aberta para aquisições. "Se surgir algum negócio, vamos analisar com carinho", diz o executivo.
Sobre a possibilidade de abrir capital na Bolsa, Salton afirma que "este ainda não é o momento". Mas não descarta a hipótese: "No futuro, quem sabe".
Após a retração nas exportações por conta da crise financeira, a empresa ensaia a retomada do mercado externo. Há 20 dias, contratou um gerente de exportação. "Vamos retornar mais forte neste ano para as exportações." Salton vê o mercado asiático com grande potencial para o vinho brasileiro.
Para brindar os cem anos em agosto, a Salton lançará uma edição limitada de um espumante e de um vinho tinto. Foram importadas da França 26,4 mil garrafas especialmente para essas bebidas.
Veículo: Folha de São Paulo