Schincariol leva guaraná e cerveja ao mercado argentino

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Na América do Sul, empresa já está presente no Uruguai, Bolívia, Paraguai e Colômbia

 

O Grupo Schincariol, um dos maiores fabricantes de cerveja do Brasil com participação de mercado em torno de 12%, passa a exportar seus produtos para a Argentina. Os primeiros que desembarcam no país vizinho são a cerveja premium Nobel e o refrigerante guaraná Schin, que foram apresentados oficialmente ao mercado na semana passada, durante a Exposição Internacional de Alimentos e Bebidas, em Buenos Aires. Mas como o fornecimento para alguns pontos de venda da Argentina já estava acertado, está tudo pronto para haver abastecimento a partir desta semana.

 

A exportação das bebidas é tida pela companhia como um aprendizado para ampliar o portfólio no país. No continente, a empresa já exporta para Uruguai, Bolívia, Paraguai e Colômbia, que são mercados menores. Agora dá um passo importante por chegar ao segundo maior mercado da América do Sul. “Por enquanto estamos em fase de conhecer o mercado argentino e para não cometer erros estratégicos deixaremos para depois a exportação de outras marcas”, afirma Luiz Cláudio Taya, diretor de marketing da Schincariol. O volume enviado ao país vizinho não foi divulgado.

 

Além da proximidade dos países, a empresa conta com uma fábrica situada na cidade de Igrejinha, no Rio Grande do Sul, como facilidades para exportar os produtos. “Tivemos um retorno positivo das pesquisas que realizamos e a Argentina é um mercado que está muito próximo de nós pela nossa unidade no sul do país”, diz Taya. A Schincariol já planeja levar seus produtos para os países onde ainda não chega e a iniciativa dependerá dos resultados obtidos na Argentina.

 

Consumo

 

A Schincariol passa a brigar agora por um mercado cujo consumo per capita está em torno de 37 litros ao ano ante os 53 litros anuais do brasileiro. Mas como no Brasil, a companhia terá pela frente uma concorrente poderosa e que lidera amplamente o segmento de cervejas: a Ambev.

 

Se no Brasil a participação da empresa em vendas de cerveja fica em aproximadamente 70%,na Argentina o domínio da dona das marcas Brahma, Skol e Antarctica passa de 80%. Presente no mercado vizinho desde a década de 1990 com a cerveja Brahma, a liderança da empresa brasileira no mercado argetino deve-se à aquisição de mais de 99% da Quinsa, fabricante da cerveja mais conhecida dos argentinos, a Quilmes.

 

Veículos: Brasil Econômico


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