Os resultados da Coca-Cola Femsa no terceiro trimestre foram prejudicados pelas variações do câmbio na América Latina, mas compensadas em parte pelo alto patamar de vendas na Argentina e no Brasil, mercados que impulsionaram os negócios da companhia mexicana no período.
Entre julho e setembro, o lucro líquido da empresa somou 2,249 bilhões de pesos mexicanos (US$ 173 milhões), um leve crescimento de 0,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (lajida) cresceu 5,9%, para 5,239 bilhões de pesos mexicanos.
A receita, por sua vez, totalizou 25,675 bilhões de pesos mexicanos (cerca de US$ 2 bilhões), o que representou uma queda de 1,3% em relação ao mesmo período de 2009. Segundo divulgou a empresa em nota, os dados foram influenciados pela desvalorização da moeda da Venezuela e, se fossem contabilizados em bases neutras para o câmbio, as receitas teriam avançado aproximadamente 13%.
"Apesar das condições difíceis nas nossas divisões do México e da região central da América Latina, o forte desempenho das nossas franquias no Brasil, em combinação com nossas iniciativas de preços, estimularam o crescimento das receitas em moeda local", disse o presidente da Coca-Cola Femsa, Carlos Salazar Lomelin no documento.
A divisão que compreende Colômbia, Venezuela, Guatemala, Nicarágua, Costa Rica e Panamá teve queda de receita de 22,3%. Já na divisão do Mercosul - que engloba Brasil e Argentina -, houve aumento de 23,4%.
Veículo: Valor Econômico