KMM traz vinhos da África do Sul inéditos no Brasil

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A KMM Vinhos, importadora especializada em vinhos do Novo Mundo com destaque para os australianos, lança rótulos da África do Sul das vinícolas Namaqua (Olifants River) e Mont du Toit (Wellington). Seus vinhos traduzem as diferentes propostas e diversidades dessas regiões.

 

A África do Sul foi o primeiro país do Novo Mundo a elaborar vinhos, em 1660. Desde 1691 envolvida nessa atividade, a família alemã du Toit é a proprietária da vinícola Mont du Toit, adquirida em 1996 com o objetivo de elaborar Premium tintos. Fica em Wellington, fronteira com Paal (áreas importantes na produção de vinhos daquele país), aos pés da montanha Hawequa (nome de um de seus vinhos), em cujas encostas se desenvolvem os vinhedos. Coleciona comentários elogiosos em todo o mundo, como os seguintes: “Mont du Toit é um produtor de grandes vinhos tintos cult da África do Sul” (Daily Mail, Londres); “Categoria sublime”(Michael Franz, Washington Post, USA.), entre outros.

 

Vinho dos funcionários: entre os quatro vinhos da Mont du Toit que a KMM traz para o Brasil está o BlouVlei (significa poça d´água azul), elaborado pelos funcionários da vinícola. O proprietário deu a eles essa marca e os funcionários cuidam de todas as etapas do vinho até a comercialização, dividindo os lucros entre eles. É um blend de Cabernet Sauvignon, Merlot, Shiraz e Cabernet Franc. Os demais rótulos Mont du Toit no Brasil são o Hawequas, Les Coteaux e Mont du Toit, todos tops de linha.

 

Namaqua, uma cooperativa arrojada- A Vinícola Namaqua é uma cooperativa com espírito de inovação, situada no coração da região geográfica de Matzikama, de grandes contrastes climáticos e paisagem de extremos. A vinícola fica às margens do rio Olifants, artéria que alimenta essa paisagem implacável.

 

Com ênfase nos vinhos tintos, as videiras crescem numa terra árida, com escasso índice pluviométrico. Uma vez por ano, durante o inverno, as comportas das represas são abertas e o rio Olifants se espalha pelos vinhedos, cobrindo todo o terreno por cerca de uma semana.

 

São oito os vinhos Namaqua presentes no portfólio da KMM, linha que vai do premium Spencer Bay (100% Cabernet Sauvignon, com 24 meses de estágio em barril de carvalho francês) aos Bag in Box de excelente relação qualidade-preço, em embalagens de três litros: Dry White (Chenin Blanc com Colombard) e Dry Red (Shiraz com Merlot e Pinotage).

 

Das vinhas à vinificação - Na Mont du Toit, os cerca de 28 hectares de videiras crescem nas encostas da montanha Hawequa com orientação norte e nordeste, em solo granítico e, na área mais baixa, dos tipos Clovelly e Hutton, que são solos com boa drenagem, com as cores vermelho e amarelo respectivamente. Nesses vinhedos são cultivadas Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc, Shiraz, Alicante Bouschet, Mourvedre, Petit Verdot e Tinta Barroca.

 

A produção é baseada no estilo tradicional "low-tech", mais afrancesado. A filosofia baseia-se no cultivo das cepas adequadas, com baixa produtividade, descartando o excesso de uvas através da poda dos cachos e meticulosamente colhendo de forma manual apenas as uvas bem maduras. Todo o processo de vinificação é por ação da gravidade. Após o desengace, as uvas são levadas aos tanques de fermentação, onde a maceração acontece por longos períodos, realçando a cor e os sabores. Sempre através da ação de gravidade, o vinho é colocado em pequenas barricas francesas. A fermentação malolática ocorre nos barris e o vinho envelhece ali por cerca de dois anos, sob cuidadoso controle de temperatura. Cada variedade é vinificada separadamente, sob o olhar atento do reconhecido enólogo alemão Bernd Philippi. A hábil mistura das diferentes variedades obtém uma complexidade harmoniosa de aromas e sabores. Não há uma fórmula definida e cada ano a natureza dita como será o blending.

 

Nos vinhedos da Namaqua, em clima árido, é feita uma microirrigação controlada para obter o máximo das uvas. Estas condições, aliadas à escolha criteriosa dos enólogos, afastam dali as doenças e pestes, com mínimo tratamento químico. As variedades mais delicadas são plantadas perto da costa para aproveitar a brisa gelada do Atlântico Sul que sopra todas as tardes. Técnicas de manejo de folhagem foram implantadas para proteger as frutas do forte sol e, ao mesmo tempo, atingirem o nível de maturação desejada. A colheita, manual e mecanizada, é feita de madrugada, das 2:00h às 5:00h, iniciando no final de janeiro até fins de março, quando a temperatura passa dos 40°C durante o dia e cai para 15°C à noite.

 

O tipo de solo aluvial (que recebe as águas do rio por uma semana anualmente) tem diferentes texturas e camadas e é conhecido como Dundee.

 

As variedades tintas cultivadas são Cabernet Sauvignon, Pinotage, Shiraz, Merlot, Ruby Cabernet e Cabernet Franc. A Namaqua produz também a Sauvignon Blanc, da qual elabora um vinho varietal muito interessante, além de Chenin e Colombard, variedades das quais elabora o blend branco em Bag in Box. [www.kmmvinhos.com.br ]

 


Veículo: Revista Fator Brasil


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