Cervejaria Devassa abre segunda unidade

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Os sócios são os mesmos da unidade Savassi, Marcelle Santana e Daniel Ballesteros, que estão investindo mais de R$ 1,5 milhão na segunda unidade da Cervejaria Devassa, gerando 40 empregos. Segundo Marcelle, o investimento se justifica pelo crescimento do mercado de cervejas especiais em todo o Brasil. O segmento é um dos que mais cresce. Ela também afirma que Belo Horizonte é ótima praça para o negócio de cervejarias, por ser considerada a capital dos bares. Ele destaca, ainda, a importância de regionalizar a marca, tornando-a cada vez mais forte como no Rio de Janeiro.

 

Agora as duas unidades ganham sobrenome: Devassa Savassi e Devassa Lourdes, assim como ocorre em outras praças onde a marca mantém casas.

 

O cardápio será o mesmo nas duas Devassas, tanto nas bebidas quanto nas opções de almoço e petiscos. O horário de funcionamento também. A decoração e arquitetura vai seguir o padrão da marca, inclusive com as marcas registradas: peças bem-humoradas na decoração, como cartazes, e o deck, tradicional em todas as unidades espalhas pelo Brasil.

 

Uma das diferenças entre as duas unidades será o tamanho. A Devassa Savassi tem dois andares e comporta 330 pessoas. Já a Devassa Lourdes será para 140 e com um andar. A inauguração será nos dias 28 e 29 de junho para convidados e 30 de junho para o público.

 

Especiais - O consumo global de cerveja chegará à marca dos 2 bilhões de hectolitros em 2013. A previsão é de um dos mais importantes institutos de pesquisa, exclusivo da indústria mundial de bebidas, a Canadean, em seu Global Beer Trends de 2010.  nesse contexto que acontece a 11ª Brasil Brau - Feira Internacional de Tecnologia em Cerveja - de 5 a 7 de julho, em São Paulo. Terceiro maior produtor mundial, o Brasil possui cerca de 100 plantas de cervejarias e produz 10,91 bilhões de litros ao ano, com um consumo per capita de 57 litros e faturamento de R$ 31 bilhões.

 

As mais de 100 microcervejarias já representam 4,5% do setor e têm apresentado um crescimento de 15% ao ano. Os investimentos no setor não param. A Amazon Beer, de Belém, está investindo R$ 12 milhões em uma nova planta industrial com capacidade para 70 mil litros dia. Com isso, passará a vender seus seis tipos de cerveja ao mercado, antes restritas ao bar de mesmo nome na Estação das Docas. Já a Colorado, de Ribeirão Preto (SP), promoverá a avant premiere da Grão Pará, feita com Castanha do Pará torrada. Será a degustação do primeiro lote, na forma de chope da cerveja, cuja "receita" foi desenvolvida pelo mestre cervejeiro Ricardo Rosa. A Colorado investiu nos últimos meses R$ 250 mil em novos tanques, treinamento, capacitação de pessoal e em eventos (com a presença de especialistas estrangeiros).

 

Entre os lançamentos, um dos mais esperados é a Vivre pour Vivre, da Falke Bier, de Belo Horizonte, uma das pioneiras do espaço Degusta Beer, da Brasil Brau. Como é característica das demais cervejas da marca, como a carro-chefe, Monasterium, a Vivre pour Vivre também harmoniza com música. No caso, a trilha sonora do filme homônimo. A preciosidade, que deverá chegar às melhores casas do ramo a R$ 200, passa quatro anos em maturação e 60% do volume produzido é descartado. As seletas degustações da Vivre pour Vivre já deixaram os especialistas impressionados e fizeram dela a cerveja mais comentada no mundo hoje. Trata-se de uma fruit beer, que após a maturação passa por uma terceira fermentação, com adição da frutose da jabuticaba, tipicamente nacional (endêmica do Brasil).

 

Charlie Papazian (presidente da Brewers Association - EUA), Randy Mosher (escritor e cervejeiro americano), Conrad Seidl (escritor e jornalista austríaco, autor de "O Catecismo da Cerveja"), Doug Odwell (dono de micro cervejaria em Fort Collins, Colorado, EUA), Stephen Beaumont (canadense, crítico internacional de cervejas), estão entre os poucos escolhidos para provar a Vivre pour Vivre. "Monsier Nassin, sócio do bar cervejeiro Moeder Lambic, de Bruxelas, ficou impressionado", diz Marco Falcone, o produtor.

 

Futebol - O Mineirão está fechado para se adaptar à Copa de 2014, com previsão de reabertura em dezembro de 2012, e o estádio Independência, também em reforma, só deve ficar pronto em dezembro de 2011. Quem gosta de futebol terá de ir atrás de seus clubes nas diferentes cidades em que jogarão como Uberlândia, Ipatinga e Sete Lagoas. Ou então, ficar em casa, assistindo pela TV. Mas uma boa opção são os bares.

 

De olho nesse cenário, o Krug Bier, por exemplo, adquiriu um projetor Full HD (High Definition), complementando o telão de 250 polegadas já existente na casa.

 

O Krug Bier sempre transmitiu os jogos de Cruzeiro, América e Atlético em todas as competições nacionais e internacionais que eles participam. São dias em que a casa recebe um público superior ao dos dias normais. Mas com a ausência de jogos desses times em Belo Horizonte, a expectativa é que a clientela aumente de 30% a 40% nos dias das partidas.

 

Além do telão, o Krug Bier ainda possui mais seis televisores LCDs onde os torcedores poderão acompanhar aos jogos de qualquer ponto da casa. A casa também pretende investir em seguranças e estuda pacotes promocionais para o dia dos jogos.

 

Na Devassa, são 8 TVs de LCD, além de promoções relâmpago e campanhas de marketing relacionadas às torcidas. Durante os jogos, o faturamento aumenta em 30% em relação aos dias sem jogos. A casa está com boa expectativa também nas próximas rodadas do Campeonato Brasileiro.

 

Veículo: Diário do Comércio - MG


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