Primeira ação dos representantes do setor vitivinicultor é reduzir a tributação da cadeia, principalmente o ICMS
Tentar reduzir a tributação, sobretudo o ICMS, dos produtos da cadeia do vinho. Esta será a primeira ação da recém-criada Câmara Setorial da Uva e do Vinho do Estado de São Paulo. “Até o fim do mês definiremos os representantes de toda a cadeia, de produtores a instituições de pesquisa, e logo começaremos a trabalhar a questão tributária”, diz o presidente da Câmara Setorial, Claudio Góes, que também é presidente do Instituto Paulista de Vinho, o SP Vinho.
O assunto dos impostos, acredita Góes, é fundamental para revitalizar a vitivinicultura no Estado. Segundo ele, a indústria vinícola paulista importa atualmente, só do Rio Grande do Sul, 100 milhões de litros de vinho de mesa a granel (equivalente a 130 mil toneladas de uva) para engarrafar aqui. “Não queremos acabar com a importação da uva do vinho de outros Estados. Apenas reduzir a dependência. Há uma demanda grande para o plantio de uva em São Paulo e podemos aproveitá-la.”
A idéia, diz Góes, é propor ao governo paulista redução de tributação em toda a cadeia, como forma de incentivar o plantio de uva no Estado. “No Paraná o governo estadual dá isenção total do ICMS para o vinho que for produzido com uva plantada dentro do Estado”, exemplifica, destacando que em São Paulo a taxa do ICMS para o setor é de 25%.
Veículo: O Estado de S.Paulo