A receita da Coca-Cola, a maior fabricante de refrigerantes do mundo, ficou em US$ 46,5 bilhões em 2011, 33% a mais que os US$ 35,1 bilhões registrados em 2010. O volume de vendas global cresceu 5%, puxado pelos mercados internacionais e, principalmente, pela América Latina, que consumiu 4% a mais que no período anterior.
No acumulado do ano passado, o lucro líquido caiu 27%, para US$ 8,5 bilhões, ou US$ 3,69 por ação. Em 2010, o lucro líquido bateu US$ 11,8 bilhões e o lucro diluído por ação, US$ 5,06. O lucro líquido da Coca-Cola caiu 71% no quarto trimestre de 2011 na comparação com o mesmo período do ano anterior, passando de US$ 5,7 bilhões para US$ 1,6 bilhão. De acordo com a empresa, em 2010 o resultado foi impulsionado por um grande ganho com a compra de algumas operações de engarrafamento de bebidas nos Estados Unidos.
No quarto trimestre, a receita da empresa cresceu 5% e alcançou US$ 11 bilhões, puxada pelo aumento nos preços, nas vendas internacionais e pelos resultados positivos nas marcas de sucos e chás.
Os custos com commodities devem crescer em US$ 450 milhões neste ano, puxados por ingredientes para sucos e adoçantes, disse, o principal-executivo financeiro Gary Fayard, segundo a Bloomberg. A companhia disse que planeja reduzir custos em US$ 550 milhões, para US$ 650 milhões, até 2015 e usar as economias para investir em suas marcas e mitigar os preços altos das commodities. A companhia está em 200 países, tem mais de 500 marcas e 139,6 mil funcionários pelo mundo.
Veículo: Valor Econômico