Volume vendido no quarto trimestre avançou 7% em comparação a 2010
O crescimento moderado da economia e o aumento da inflação de alimentos impactaram no resultado da Coca-Cola no Brasil em 2011, quando as vendas avançaram apenas 1% em relação a 2010. Nos últimos três meses do ano, o volume de bebidas vendido foi igual ao do terceiro trimestre, mas quando comparado ao quarto trimestre de 2010, houve crescimento de 7%.“O Brasil continua focado nas garrafas retornáveis e nas embalagens individuais, que resultaram em ganhos de participação de volume e valor no total das bebidas não alcóolicas, como os energéticos, águas em geral, sucos, chás, café e isotônicos”, afirma a empresa. Na América Latina, as vendas aceleraram 4% e 5% no último trimestre do ano passado em relação ao terceiro trimestre de 2011 e quarto trimestre de 2010, respectivamente.
O crescimento no ano todo foi de 6%, com México e América do Sul puxando o desempenho.
Pelo mundo Apesar do crescimento global de vendas em 2011, a Coca-Cola mundial teve lucro líquido 71% menor no mesmo período. Nos 12 meses o resultado líquido ficou em US$ 1,65 bilhão, contra US$ 5,77 bilhões de 2010 (ano em que o desempenho foi fortemente impactado pela compra de algumas operações de engarrafamento de bebidas, a exemplo da Great Plains Coca-Cola Bottling, negócio avaliado em US$ 360 milhões).
A performance da gigante de bebidas tem sido prejudicada pela piora da economia americana, já que os Estados Unidos são seu carro-chefe. A receita global, porém, subiu 5% no último ano para US$ 11 bilhões. A empresa espera dobrar a receita líquida para mais de R$ 345 bilhões até 2020, impulsionada por mercados emergentes como Brasil, Rússia, Índia e China.“Através de marcas fortes, estratégias claras e execução bem focada, mesmo com a volatilidade do mercado, mantemos o crescimento da receita em nossos cinco grupos geográficos.Vamos continuar a fazer investimentos significativos porque estamos apenas no início dos dias brilhantes que temos pela frente”, afirma Muhtar Kent, presidente mundial da Coca-Cola.
Em comunicado, a companhia disse que os investimentos mundiais servirão para dar suporte no segmento de bebidas não-alcóolicas prontas para o consumo, um dos que mais cresce no varejo de bens engarrafados.
Veículo: Brasil Econômico